22/11/10

Continuação da Saga do Preservativo... Parte II


Olá de novo :)
Cá estamos para continuar a história sobre o objecto engraçado que envolve a zona anatomicamente necessária para o acto...Não sabias que havia mais?

Mas, há mais!
Pobre carneiro, rico ceco…

Quando a cidade de Utrecht foi sede da conferência internacional que deveria conduzir à assinatura de um tratado que poria fim à guerra da sucessão espanhola; na verdade, contribuiu para a difusão do preservativo. Como? A “nata” da nobreza e altas personalidades diplomáticas chegaram de França, Inglaterra e Espanha e concentraram-se na localidade. Como era de prever, atraíram uma infinidade de “damas”, com vontade de distrair as autoridades e garantir uns dinheiritos. Lamentavelmente, elas traziam também um problema, DSTs. A situação foi de tal forma complicada que foi necessário encontrar uma solução. Foi então que um artesão muito criativo teve a ideia de preparar à sua maneira uma parte do intestino de carneiro, denominada (ceco), do qual também se costumavam retirar películas finas e transparentes para auxiliar na cicatrizarão de feridas e queimaduras.
O artesão costurou uma das extremidades do ceco, mantendo a sua forma de bainha, anatomicamente perfeita para os fins a que se destinava e obteve, assim, um preservativo. Rapidamente, o destino dos carneiros tornou-se mais obscuro…

Precisa de um “sobretudo inglês” para o frio? eh eh!
A expressão “preservativo” surgiu de forma mais ou menos discreta, apregoada nos anúncios publicitários de uma das mais famosas casas de prostituição de Paris, em 1780. A propaganda, simples e eficaz, dizia: "Nesta casa fabricam-se preservativos de alta segurança e artigos de higiene. Distribuição discreta para França e outros países...". Mas foi rapidamente substituída por uma expressão curiosa, por “redingote anglaise”, ou seja, «sobretudo - ou sobrecasaca – inglês, que equivale hoje ao termo "camisa-de-vénus".

Já o preservativo de borracha apareceu após a descoberta do processo de vulcanização pela Goodyear, em 1839. Actualmente, os preservativos em látex natural chegam ao auge da sofisticação. Lubrificadas, coloridas, com sabores, anatómicas, com diversas texturas ou com formatos especiais, todas conservam a sua finalidade básica: a garantia de um relacionamento íntimo sem os efeitos das doenças sexualmente transmissíveis.

Os preservativos de látex, finos e com reservatório, muito semelhantes aos actuais, foram comercializados pela primeira vez nos Estados Unidos em 1901, sendo a sua utilização popularizada a partir da década de 30 do século passado.
Infelizmente para a humanidade, a SIDA impediu que o preservativo engrossasse a lista de artefactos históricos caídos em desuso, a SIDA continua a ganhar: o HIV é simplesmente um resultado da «corrida às armas da adaptabilidade genética» entre hospedeiros e parasitas, que ocorre desde que a vida surgiu na Terra.
Por isso, se não queres ser mais um hospedeiro deste vírus, que como todos, é oportunista, não assumas comportamentos de risco: PROTEGE-TE!

Tudo de Bom!
Sandra Monteiro

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