29/06/11

O PROGRAMA INTERNACIONAL ECO ESCOLAS VOLTOU A ESTAR PRESENTE NA EPO


A EPO é atualmente uma EcoEscola galardoada, fruto do trabalho desenvolvido pela equipa que coordenou e dinamizou as atividades no ano lectivo 2009/2010. Esse esforço foi reconhecido através da atribuição da “Bandeira Verde” que certifica a existência, na nossa Escola, de uma política e de atitudes conducentes a uma cidadania responsável assente em atitudes quotidianas sustentáveis.
Mas … não quisemos baixar os braços e neste ano letivo, continuámos a contribuir para uma educação ambiental esclarecida, sensibilizando toda a comunidade escolar para a sua protecção e contribuindo para melhorar o desempenho global da Escola, esperando que este esforço nos traga a renovação do mesmo Galardão. Trata-se de um projecto internacional que pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pelas escolas, no âmbito da Educação Ambiental sendo dinamizado pela ABAE – Associação da Bandeira Azul da Europa. A EPO constituiu uma equipa de trabalho que coordenou as ações a desenvolver e os campos de atuação em diversas fases do Programa e cujo objetivo final será culminar com a reconquista da bandeira verde. A metodologia de trabalho está baseada em 7 passos que, articulando atividades de exploração de diversos temas, contribua para uma melhoria global do ambiente da escola e da comunidade, a saber:1º Criação do Conselho EcoEscola – órgão motriz do projeto e que no nosso caso foi composto por 21 parceiros (Director Pedagógico; 2 Professores Coordenadores do Programa;1 Professor representante da área sociocultural;1 Professor representante da área técnica; Coordenadora do Gabinete de Estudos e Comunicação; 3 Alunos representantes dos – 1º, 2º e 3º anos e 1 representante geral; 1 representante dos Encarregados de Educação; 2 Colaboradores da EPO (serviços auxiliares de limpeza e departamento financeiro); Câmara Municipal de Ourém; Junta de Freguesia Nª Sª da Piedade; Bombeiros Voluntários de Ourém; Veolia – Águas de Ourém; Ambiourem EE; Quercus; Jornal Notícias de Ourém e Valorlis. Reuniu 3 vezes durante o projeto: Novembro; Fevereiro e Junho.
2º Realização de uma Auditoria Ambiental à Escola
A auditoria ambiental pretendeu constituir uma ferramenta de diagnóstico mas também de avaliação. Seguiu os moldes metodológicos propostos pela ABAE e foi feita com recurso à observação da realidade ambiental da escola e com base em inquéritos aos alunos, preenchidos on line, aplicados na 2ª semana de Dezembro e repetidos em Junho. Dos resultados da auditoria concluiu-se que havia muito a fazer no que toca à sensibilização para as boas práticas ambientais. Verificou-se ainda uma ausência de consciencialização dos verdadeiros danos ambientais causados por atitudes pouco ecológicas (exemplo: não existir o cuidado de desligar as luzes ao sair da sala de aula, não tirar os carregadores da corrente quando não são necessários, deixar a torneira da água a correr enquanto se ensaboam as mãos ou se escovam os dentes, não levantar as persianas mesmos quando há luz do dia, deixar a porta da sala de aula ou a janela aberta com o ar condicionado ligado, não fazer a separação dos resíduos recicláveis, etc).Também se observou não existirem eco pontos suficientes na escola, e muitas vezes mau uso dos que existem e separação dos resíduos não conforme.
3º Definição do Plano de Ação
O planeamento das ações constituiu a principal abordagem dos diversos temas de trabalho que foram considerados – água, resíduos, energia e o tema do ano – a floresta. De entre muitas atividades desenvolvidas destacam-se: a sensibilização para o dia da floresta autótone; a campanha de Natal “Uma peúga uma árvore”; o trabalho com vista à reflexão sobre o ciclo da matéria orgânica/compostagem; a realização de 2 percursos pedestres; o desenvolvimento do projeto de design “Ecopontos-EPO”; campanha de sensibilização para a prática de pequenos gestos ecológicos realizada com a conceção de 20 vídeos; apresentação de trabalhos de eco-design realizados recorrendo à reutilização de materiais. Foram ainda levadas a efeito várias sessões de formação das quais se destacaram: “Floresta – bem comum, responsabilidade de todos” e a “A água da torneira é um mundo”. A campanha “Dicas verdes – EPO” permitiu sensibilizar para a política de pequenos gestos em prol de uma maior eficácia energética e ambiental. No “dia aberto EPO” destacou-se o jogo “Aprende com o Gotas”, jogo dinâmico, interativo, realizado on line, cuja concepção técnica foi executada por um aluno do curso de informática e o conteúdo foi cedido pela VEOLIA- águas de Ourém e ainda o mural de eco-compromissos preenchido por cerca de 600 alunos do 9º ano de escolaridade que visitaram a escola nesse dia. Pela dimensão e amplitude mereceu também destaque a comemoração do dia Eco Escola onde se deu especial relevo ao ano internacional das florestas e se fez a apresentação do Eco Código EPO, cartaz submetido a candidatura para concurso.4º Monitorização e avaliação
A monitorização das ações envolveu essencialmente a equipa de “Eco-Delegados”, 13 alunos, um de cada turma, que possuíram várias missões (ex: verificação das torneiras; consumos de energia -luzes acesas e ar condicionado-; limpeza dos espaços comuns; utilização dos eco pontos etc). Destacou-se ainda a seleção de um conjunto de indicadores, cuja evolução no tempo foi registada, relativos à recolha seletiva de resíduos no espaço escolar: papel; vidro; latas; rolhas de cortiça; cápsulas de café; cd’s; tampinhas e pilhas.


5º Desenvolvimento de Trabalho Curricular
Inserido nas atividades letivas e nas diferentes disciplinas dos cursos de entre as quais se destacaram: Área de Integração; Expressão plástica; Animação Sociocultural; Educação Física e Dsign.

6º Informação e Envolvimento da Escola e da Comunidade
Relativamente à divulgação das ações e organização de eventos, estiveram envolvidas todas as turmas da escola, totalizando 13 e perfazendo aproximadamente 280 alunos. Um placard expositivo, tv, jornal escolar, facebook e blogs permitiram divulgar as ações e eventos fazendo chegar a informação a toda a comunidade escolar. Em situações específicas a bandeira foi hasteada e muita da documentação da escola e página na internet passou a exibir o logótipo “Eco Escolas”.


7º Elaboração de um Eco-Código (código de conduta).
O Eco-Código expressa uma declaração de objetivos traduzidos por acções concretas que todos os membros da comunidade escolar deverão seguir, constituindo-se assim o código de conduta da Escola. O Poster EPO surgiu do debate de ideias de uma das turmas da Escola e apresenta um arranjo de vários elementos visuais, coordenados e pensados para abraçar os 12 compromissos que expressam o código de conduta. A concepção técnica final é o resultado da criatividade de dois dos alunos que assim o pensaram:
O fundo é escuro, pretende transmitir o lado negro da intervenção do Homem, a poluição e as maldades que têm resultado na destruição do planeta. A caneta está sem tampa e pode servir para reescrever a nossa acção, podemos mudar as coisas, temos essa capacidade se houver vontade. O livro aberto é um símbolo de sabedoria e ao mesmo tempo uma promessa: símbolo de um passado vivido que já não muda e promessa de um futuro que pode ser renovado em cada ideia que interiorizamos e em cada acção que efectuamos A pomba acentua essa ideia de paz e esperança num mundo diferente se agirmos de acordo com as receitas. Isso mesmo … as máximas são as receitas, basta segui-las para obter um preparado perfeito … basta aplicá-las para obter um mundo melhor. Em baixo encontram-se alguns animais que pretendem mostrar a biodiversidade existente, alguns são facilmente perceptíveis outros fundem-se num emaranhado de formas para poderem ser o que a imaginação quiser. O verde não podia faltar, foi aplicado estrategicamente, evidenciando os eco compromissos que uma vez em acção darão cor ao mundo.
O conteúdo verbal resultou de uma auscultação aos alunos através do preenchimento de um questionário e representam a vontade coletiva dos mesmos. Eram as suas máximas e passaram a ser o código de conduta de toda a comunidade escolar.



Todos juntos continuámos a fazer da EPO uma Escola mais ecológica e aguardamos com expetativa a RECONQUISTA da bandeira verde!


As Coordenadoras do EcoEscolas 2010/2011
Célia Vieira e Cristina Santos

21/06/11

Memória descritiva do Poster Eco Código da Escola Profissional de Ourém

O Eco-Código corresponde a um dos elementos do programa Eco Escolas - o 7º passo da metodologia proposta e expressa uma declaração de objetivos traduzidos por acções concretas que todos os membros da comunidade escolar deverão seguir, constituindo-se assim o código de conduta da Escola. Todas as escolas candidatas à bandeira verde têm obrigatoriamente de o apresentar. O Poster EPO surgiu do debate de ideias de uma das turmas da Escola e apresenta um arranjo de vários elementos visuais, coordenados e pensados para abraçar os 12 compromissos que expressam o código de conduta. A concepção técnica final é o resultado da criatividade de dois dos alunos que assim o pensaram: O fundo é escuro, pretende transmitir o lado negro da intervenção do Homem, a poluição e as maldades que têm resultado na destruição do planeta. A caneta está sem tampa e pode servir para reescrever a nossa acção, podemos mudar as coisas, temos essa capacidade se houver vontade. O livro aberto é um símbolo de sabedoria e ao mesmo tempo uma promessa: símbolo de um passado vivido que já não muda e promessa de um futuro que pode ser renovado em cada ideia que interiorizamos e em cada acção que efectuamos A pomba acentua essa ideia de paz e esperança num mundo diferente se agirmos de acordo com as receitas. Isso mesmo … as máximas são as receitas, basta segui-las para obter um preparado perfeito … basta aplicá-las para obter um mundo melhor. Em baixo encontram-se alguns animais que pretendem mostrar a biodiversidade existente, alguns são facilmente perceptíveis outros fundem-se num emaranhado de formas para poderem ser o que a imaginação quiser. O verde não podia faltar, foi aplicado estrategicamente, evidenciando os eco compromissos que uma vez em acção darão cor ao mundo. O conteúdo verbal resultou de uma auscultação aos alunos através do preenchimento de um questionário e representam a vontade colectiva dos mesmos. Eram as suas máximas e passaram a ser o código de conduta de toda a comunidade escolar.
Concepção técnica: alunos Rosa Duarte e Simão Pedro do 1º ano do Curso Profissional de Design Professor orientador: Cristina Sousa
Professor coordenador do programa: Célia Vieira

Dia Eco-Escola EPO - 15/06/2011


No âmbito da participação neste programa internacional, a EPO levou a cabo, no passado dia 15 de junho a comemoração do seu “Dia Eco Escola”. O programa foi pensado para que os alunos, professores e respectiva comunidade escolar pudessem passar momentos de agradável convívio, imbuídos, obviamente, de um espírito ecológico. A cerimónia teve início às 14:30h com a sessão de boas vindas proferidas pelo Director Pedagógico, José Pegada, seguida de uma pequena contextualização feita pela coordenadora do programa Célia Vieira. Seguiu-se o hastear da bandeira verde, galardão obtido fruto do trabalho desenvolvido no ano letivo 2009/2010, e a apresentação do Eco-código que corresponde a um dos elementos obrigatórios do programa, o 7º passo da metodologia proposta. Coube à mascote ECO, “desembrulhar” o cartaz, desenvolvido pelos alunos Rosa Duarte e Simão Pedro do 1º ano do Curso Profissional de Design. O poster contém um arranjo de vários elementos visuais e integra 12 compromissos que expressam uma declaração de objetivos e acções concretas que todos os membros da comunidade escolar deverão seguir, constituindo-se assim, o código de conduta da escola. Após a apresentação da memória descritiva seguiu-se a apresentação dos eco compromissos, que foram identificados a partir da auscultação dos alunos por meio de um questionário.
O programa foi pensado, também, para dar especial relevo ao “Ano Internacional das Florestas-2011”, assim decretado pela Organização das Nações Unidas. Já no espaço do auditório, foi visualizado um pequeno vídeo criado pelo Comité Português para a comemoração da data e que pretendeu ser o intróito para o painel temático anunciado – “Floresta sustentável: bem comum, responsabilidade de todos”. O objectivo subjacente foi promover o conhecimento sobre as características e importância da floresta, em especial da floresta autóctone, e o impacto, preservação e gestão sustentável deste recurso contextualizando com a actuação no nosso concelho. Os oradores convidados foram verdadeiros especialistas na matéria, a saber:
- Dr. José Alho, Vice Presidente da Câmara Municipal de Ourém e aqui na qualidade de Presidente da Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios de Ourém e
- Dra. Margarida Costa , em representação da Associação Nacional de Conservação da Natureza - Quercus.
Na plateia contámos ainda com vários elementos da Proteção Civil; representantes de organismos ambientais, Bombeiros Municipais e órgãos de comunicação social. A sessão foi uma oportunidade de enriquecimento cultural e uma porta para fomentar a consciência florestal em meio escolar. Destacou-se o contributo para o conhecimento da floresta autóctone, com a apresentação de espécies quase desconhecidas dos presentes, e o trabalho de gestão e coordenação desenvolvido pela Comissão Municipal destacando projectos como o “Sistema de mosaicos de parcelas de gestão combustível” e a “Carta de perigosidade do Plano Municipal de defesa da floresta”.
Já no espaço exterior da Escola, procedeu-se à plantação simbólica de uma árvore, de nome científico Carya illinoinensis vulgarmente conhecida por nogueira. A tarde seguiu com um momento muito aguardado pelos alunos – a realização de eco-jogos, desenvolvidos em equipa, onde para além de atividades eco desportivas se encontravam questionários temáticos. A responsabilidade coube aos Professores Carlos Gonçalves e Bruno Batista que primaram pela mestria organizativa, dedicação e entrega tendo sido, os jogos, monitorizados minuciosamente por outros elementos do corpo docente.
O dia terminou com o EP’O lanche partilhado que juntou os rivais competitivos … ficou o sabor amargo de não se conseguir acrescentar horas ao dia e o apuramento de resultados e anúncio das equipas vencedoras ter de ficar para o dia seguinte.

Célia Vieira
Professor Cooordenador do Programa

02/06/11

A opinião do Aluno...

Até final de Junho, todos os alunos da Escola Profissional de Ourém terão iniciado o seu período de estágio. Por ser um período importante na formação prática dos alunos, torna-se importante saber o que pensam os nossos finalistas desta experiência…

“Na minha opinião, os estágios são uma parte muito importante do nosso curso, pois temos a oportunidade de por em prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Como aluna finalista, tenho direito a 3 meses de estágio, que teve início no mês de Maio. Estou a estagiar na Indugal Construções, S.A. e estou a gostar muito porque é muito bom aprender com que trabalha na área diariamente.”
Alexandra Reis (Aluna do 3º ano do Curso Técnico de Construção Civil)

“Ao fim de três anos no curso de Animador Sociocultural, chegou o momento de me preparar para o mundo do trabalho, assim vou estagiar durante três meses.
Neste mês de Maio estou a estagiar no Jardim de Infância da Pinheiria, em Santa Catarina da Serra, com crianças dos 3 aos 6 anos. Semanalmente planeio algumas actividades. Uma das que as crianças aderiram mais foi a criação de uma horta, em que as crianças semearam, milho, feijão, abóbora e couve. As crianças estão muito entusiasmadas, pois, já se vêem as sementes a nascer. Nos próximos dias vamos fazer um pequeno espantalho para a nossa horta. Estão a correr muito bem estes dias, cada dia aprendo uma coisa nova, e é isso que me prepara para o mundo do trabalho. Ponho em prática as coisas que aprendi ao longo dos três anos do curso. No futuro gostaria de trabalhar com crianças, e se houver oportunidade com crianças de jardim-de-infância.” Marlene Oliveira (Aluna do 3º ano do Curso Técnico Animador Sociocultural)

“Eu estou a fazer o meu estágio de 3.º ano na empresa Veolia Água – águas de Ourém. Comecei o meu estágio no dia 2 de maio e logo nesse dia fui apresentado aos funcionários e já tenho bastante confiança com todos eles, fui muito bem aceite na empresa e esse é o
primeiro passo para que tudo corra bem. Mesmo estando muito satisfeito com o local onde estou a estagiar e a empresa no geral, continuo não muito satisfeito com a opção da escola de alargar a duração do estágio no 3.º ano para 3 meses, é certo que isto pode ser uma mais-valia para os alunos porque lhes dá mais experiência profissional mas como esta alteração foi feita sem algum tipo de negociações com os alunos eu não a aprovo pacificamente, pois estes deviam ter tido algum direito a defender a sua opinião uma vez que eles são as pessoas que têm 3 meses de estágio não remunerado e deveriam ter sido ouvidos (esta é a minha opinião pessoal). Espero que o meu estágio continue a correr bem e que obtenha uma boa nota e o mesmo desejo a todos os meus colegas de todos os cursos que estão a fazer o seu estágio também. “ Carlos Vigário (Aluno do 3º ano do Curso Técnico de Gestão)

“O estágio é um elemento muito importante na formação de um aluno porque, é no estágio que o aluno aprende a lidar melhor com o mercado de trabalho e os seus prós e contras. Também no estágio é possível aos alunos aprender algo mais sobre a nossa área, sim a escola não é o único local onde podemos aprender.
Actualmente estou a estagiar na empresa “Digital House” em Fátima este é o segundo ano que aqui estou a estagiar, voltei porque para além de ser perto de casa na minha opinião é uma das melhores lojas de informática onde podemos estagiar. Nesta empresa desempenho funções de atendimento ao público e técnico de hardware. Tenho como coordenador um ex-aluno da Escola Profissional de Ourém chamado João Ferreira da turma GEI 2005.” João Santos (Aluno do 3º ano do Curso Técnico Gestão de Equipamentos Informáticos)
Os cinco alunos - João Pereira, Mónica Ferreira, Paulo Cordeiro, Rafaela Ribeiro, Tiago Rodrigues, do Curso de Restauração, variante Cozinha e Pastelaria 2009-2012


No seguimento da vontade da Escola de Hotelaria de Fátima (EHF) em disponibilizar aos seus alunos o contato com a melhor gastronomia internacional, foi aprovada uma candidatura ao Programa Leonardo da Vinci que possibilitará a estada em San Sebastián, no País Basco, Espanha, por dois meses, a cinco dos seus Alunos e a um Professor.

A candidatura permite que o investimento na deslocação e permanência seja integralmente coberto pelo Programa, libertando os Pais deste encargo. Fruto de uma parceria com a CEBANC, umas das principais instituições educativas Bascas, há mais de 25 anos a assegurar formação profissional em turismo e hospitalidade, e com vasta experiência em receber estudantes estrangeiros para fazer o seu estágio nesta área, tudo foi ultimado para permitir uma experiência muito enriquecedora na capital mundial da Gastronomia. Efetivamente, o País Basco é hoje em dia a área de referência em Cozinha, como origem e/ou residência dos principais Chefs mundiais.
San Sebastián é um paraíso gastronómico, com 18 estrelas no Guia Michelin (Portugal inteiro tem 12)! É conhecida pelos jantares de eleição e gastronomia típica, que inclui renomadas churrascarias, “cidrerias” e os “pintxos”, pequenos petiscos servidos em bares como "tapas" ou lanches, que são as especialidades locais. Os cinco alunos - João Pereira, Mónica Ferreira, Paulo Cordeiro, Rafaela Ribeiro, Tiago Rodrigues, do Curso de Restauração, variante Cozinha e Pastelaria 2009-2012 – serão acompanhados em Junho pelo Chefe José Vale e em Julho pelo Chefe Yannick Génard, para os quais será também uma ocasião de aprendizagem!
Dois dos jovens serão colocados no Restaurante do Hotel María Cristina, outros dois no congénere Hotel Londres e o quinto no Restaurante Bokado. Já os docentes colaborarão no Restaurante Ni Neu.. Por a candidatura prever um docente acompanhante durante a globalidade do período de estágio, a Escola decidiu possibilitar a experiência a dois professores, repartindo o tempo previsto.

Breve resumo de cada Unidade Hoteleira O Hotel María Cristina, de 5 *, edificado no estilo “Belle Époque”, foi inaugurado em 1912, acrescentado de uma ala em 1953 e renovado interiormente em 1985. Desde sempre é considerado um dos ex-líbris da cidade, sendo o mais internacional dos Hotéis bascos – com acriação, na década de 50, do Festival de Cinema Internacional de San Sebastian, o hotel ganhou sua atual reputação internacional por excelência. Integrando a rede “The Luxury Collection – Hotels & Resorts”, está há vários anos consecutivos presente na Gold List da prestigiada revista “Condé Nast Traveler”.
O Hotel Londres, de 4 *, criado em 1865, tem uma excecional localização, frontal ao mar. Casa temporária de monarcas, políticos, artistas, …, tem a sua suite principal denominada “Mata Hari”,uma das suas hóspedes. Totalmente renovado no final do século XX, continua a ostentar um misto de caráter romântico com instalações modernas, que o tornam uma das mais conhecidas e preferidas unidades hoteleiras da cidade. O Restaurante Bokado, integrado no Aquário da cidade, nasceu em 1996, orientado para o catering e restauração de gama alta. O seu Chefe de Cozinha e responsável pela Investigação & Desenvolvimento é o conhecido Mikel Santamaría, um dos “pais” da cozinha bonsai – a versão em miniatura da alta cozinha basca. O Restaurante Ni Neu (“eu mesmo”, na língua basca), integrado no Palácio de Congressos Kursaal, em San Sebastián, está integrado no famoso grupo de empresas de alta restauração Grupo IXO. Liderado por Andoni Aduriz e Bixente Arrieta, os dois multipremiados chefs espanhóis comandam o projeto que tem espaço para diferentes propostas. A partir do restaurante Mugaritz, eleito o 3º melhor restaurante do Mundo em 2011 pela Revista “Restaurant Magazine”, Andoni representa o auge da haute cuisine. Arrieta lidera na inovação, através, entre outros, do Ni Neu, criado com o objetivo de modernizar e abrir o restaurante para a cidade com propostas inovadoras, jogar com o conceito de “gastrobar” e gerando uma oferta informal, inovadora e competitiva. É conhecido por se basear num conceito de equipa de cozinha, sem personalizar na figura do Chef, à imagem do seu titular – brilhante mas discreto.