31/01/11

O ponto de vista do Aluno: O Ensino Profissional


Ao longo dos últimos anos tenho vindo a acompanhar o desenvolvimento do ensino profissional. Noto que cada vez mais tem vindo a revelar-se uma opção favorável dos jovens portugueses que finalizam o 9º ano do ensino obrigatório. Um curso profissional é equivalente a um Curso de ensino secundário com um referencial temporal de três anos letivos, vocacionado para a qualificação inicial dos jovens, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho e permitindo o prosseguimento de estudos em diversos setores de atividade. A adesão a este tipo de ensino vem crescendo de forma bastante favorável, de acordo com os dados do Ministério da Educação. Quase um terço dos estudantes do secundário encontra-se a frequentar o ensino profissional. O número de alunos inscritos em cursos profissionais tem mantido um crescimento constante desde há, pelo menos, dez anos, quando estavam inscritos 27.995 alunos, contando já em 2011 com um acréscimo de 91 mil alunos. Como finalista do Curso Restauração variante Restaurante/Bar em 2010, senti superadas as minhas expectativas iniciais em relação a esta variante do ensino e particularmente à Escola de Hotelaria de Fátima. Não só foram-me proporcionadas várias saídas profissionais, como tive ao meu lado excelentes profissionais e cada vez mais e melhores condições de aprendizagem. Aparentemente, o ensino profissional visa a ser a alternativa de um futuro cada vez mais próximo, prestigiando o bom ensino que ainda se faz em Portugal. Vítor Mendes Antigo Aluno da Escola de Hotelaria de Fátima

26/01/11

Aqui o Turismo conta


Ao longo dos anos que levo de intervenção nesta causa maior que é o Turismo, feita das formas e tantas vezes dos acasos que a vida me foi proporcionando, não me consigo recordar de momento tão sombrio como aquele que agora se vive. Abordei este fundamental setor de atividade económica regional e nacional do prisma do associativismo empresarial, do ensino privado, de uma estrutura pública intermunicipal e do lado do Governo, na administração das escolas de hotelaria e turismo. Esta diversidade de pontos de observação, mas sobretudo o empenho que sempre coloquei nos locais onde tive a oportunidade de trabalhar e de onde decorreram importantes aprendizagens, permite-me hoje olhar o setor e os seus atores, com um sentido crítico consolidado.
Mas porque uma análise ao contexto nacional extravasaria largamente o espaço que me é concedido para este humilde texto, foco a minha análise na nossa realidade regional. São públicas e parece que crescentes, as dificuldades com que se debate agora a designada Entidade Regional de Turismo de Leiria - Fátima. Considero uma grave injustiça e um tremendo erro de análise, colocarem como responsável da situação o atual presidente desta entidade. Admito que seja o caminho mais fácil, mas em boa verdade as causas têm outras proveniências e outros responsáveis. A reorganização administrativa e territorial do Turismo Português, decorrente de um apressado e pouco refletido Plano Estratégico Nacional para o Turismo, o famoso PENT, tinha como um dos seus mais importantes objetivos a redução do número excessivo de entidades gestoras do território turístico, concentrando a atividade em 5 áreas promocionais, Porto, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve às quais acresciam a Madeira e os Açores. Penso que nunca se terá gerado um tão alargado consenso. Mas não. Como uma boa decisão dificilmente se consegue tomar quando se tem medo, dada a colisão com interesses instalados que provoca, não se resistiu e acrescentaram-lhe as áreas a que reconheceram potencial desenvolvimento. Propunha o malfadado Plano Estratégico o liminar desaparecimento de Leiria - Fátima, rasgada entre o Oeste, o Centro e o Vale do Tejo. Manifestações diversas impediram que tal erro fosse cometido e em cima da hora lá se salvou aquilo que é hoje a Entidade Regional de Turismo. Salvou-se a Entidade e parece que se vai salvar o Turismo Religioso, que agora e tardiamente tem vindo a receber os primeiros reconhecimentos. A sequente saída dos concelhos de Alcobaça e Nazaré, na procura de um aconchego territorial coerente e eventualmente mais dinâmico, foram a machadada final. O Turismo de Leiria – Fátima ficou reduzido aos concelhos de Pombal, Leiria, Marinha Grande, Batalha, Porto de Mós e Ourém, manta demasiado curta quer em dimensão territorial, massa crítica turística e recursos financeiros para o desenvolvimento da sua atividade. A anunciada redução das verbas públicas disponíveis para este esforço, medida compreensível no atual cenário de poupança em que vivemos, apresenta-se como fatal para o futuro desta Entidade. Desta e eventualmente de outras de semelhante dimensão e características. Daí acreditar que a única solução passará pela fusão das Entidades Regionais de Turismo de Leiria – Fátima e do Oeste, garantindo-se assim um território, massa crítica e meios financeiros adequados à importância que o setor tem para a nossa região. Mas para isso é preciso que o Oeste também queira. Que todos queiram. A manutenção da atual situação levará a um cenário de definhamento do Turismo de Leiria – Fátima e por consequência a um desaparecimento do esforço de promoção regional. Admito até que o perdurar desta situação de letargia, poderá provocar, a curto prazo, a saída de mais um concelho. O futuro o dirá.



Francisco Vieira
Director Executivo da INSIGNARE

In Jornal de Leiria, 20 de Janeiro de 2011

18/01/11

Hoje tens teste…Estás feito!

Para muitos alunos dia de teste é: um cruel instrumento de tortura a hora de vingança do professor algo como o Juízo Final! Uma das atitudes mais frequentes é “estudar até morrer” um dia antes do teste ou, ainda pior, na noite anterior ao teste. O terror faz com que se tomem atitudes pouco realistas e que não têm nenhuns resultados. Todas estas atitudes e práticas produzem poucos ou nenhuns resultados, aumentando a tensão. O que fazer no dia do Teste? Leva para o teste todo o material que vais necessitar. Chega antes da hora marcada. Escuta com atenção as indicações dadas pelo professor. Dá uma leitura ao teste todo antes de começares a responder. Lê com atenção cada pergunta e ordena mentalmente a resposta. Faz um esquema dos pontos que queres focar. Começa pelas perguntas que consideras mais fáceis. Depois continua com as perguntas mais difíceis. Vai controlando o tempo. Conserva a calma. Expressa os teus próprios conhecimentos. Sê honesto com os teus colegas e contigo próprio. O “Espírito Santo de Orelha” conduz normalmente a erros. Não é ser egoísta dedicarmo-nos a resolver a nossa própria prova. Ah…Isto diz também respeito aos auxiliares de memória… Não causes problemas de interpretação ao professor, normalmente dá mau resultado! Procura ser claro nas tuas respostas. A letra deve ser legível e a apresentação deve ser limpa. Finalmente, revê as tuas respostas. Faz as correções que considerares necessárias e entrega o teu teste.
Mas que sei eu...Só passei para te deixar um beijo!
Sandra Monteiro

17/01/11

Consumo ecoeficiente - Reciclar é ser mais eficiente!




O trabalho do ECO está em marcha. Continuamos a ser uma escola ecológica e a realizar acções fundamentais para a sustentabilidade do planeta. Renovámos os nossos ecopontos e vamos continuar a recolher, pesar e a encaminhar os materiais recicláveis para o próximo destino.
Este trabalho precisa da cidadania ecológica, de todos e de cada um de nós, por isso contamos com a tua colaboração para a recolha desses materiais, para efectuarmos uma recolha selectiva e para cumprirmos as metas mínimas para a reciclagem de certos materiais, como papel, vidro, plástico, metal, equipamento eléctrico e electrónico, pilhas e acumuladores, óleos usados, conforme legislação europeia. Através de pequenos gestos, nós podemos mudar nossos hábitos de vida e adoptarmos uma forma de consumo consciente, através de práticas simples, mas importantes e que fazem a diferença no volume de lixo. Assim Reduzir, Reutilizar, Reciclar e Recuperar começam a ser práticas comuns e quotidianas que já adoptamos e que nos fazem viver num ambiente limpo. Esta prática implica a recolha selectiva, … sabes o que é? Procura informação e resume-a aqui, para que outros aprendam e a ponham em prática.


Recolhe na tua casa e na tua vizinhança, tampas, rolhas, cd’s, cápsulas de café, contamos contigo!

08/01/11

Percebes o que digo?

Comunicar é muito mais do que uma necessidade básica. Quando comemos estamos a satisfazer a necessidade básica de nos alimentarmos mas também experimentamos prazeres e sensações de agrado à vista ao tacto e ao gosto. Comunicar, é um processo semelhante, é necessário e é bom. Um olhar, um aceno, uma carta, um grito…

As nossas expressões faciais “falam” tão claramente como a nossa voz e às vezes revelam emoções que preferíamos esconder. O nosso corpo também “fala”…não é muito difícil compreender o que os outros estão a pensar se estudarmos a sua linguagem corporal, dado que este transmite sinais de tristeza, mentira, orgulho, felicidade ou mesmo de desinteresse…No entanto, a linguagem corporal não é infalível, é apenas indicativa desses sentimentos ou sensações, dado que por vezes usamos sinais como estes sem nos apercebermos.

Experimenta sentar-te em cima das tuas mãos quando discutires. Ficarás surpreendido com a falta que sentirás delas.
Apesar de estarmos sempre a mexer as mãos enquanto falamos, nem todos os gestos têm um significado. Alguns, como bater na mesa com o punho fechado revelam fúria, outros são meramente indicativos. Tudo depende do que estamos a transmitir.

Mas comunicar é muito mais do que transmitir algo, é colocar em comum estados de alma, sentimentos e intenções. E quantas vezes a comunicação não são entendidas pelos outros, atingindo contornos graves, perdas irreparáveis, ou simples constrangimentos difíceis de desembrulhar.

Se a mensagem enviada não for recebida em boas condições, se não estiver contextualizada ou emitida numa linguagem perceptível pelo receptor, então não há comunicação - pior, há desentendimento, uma má comunicação. Se o receptor entende, ou sente, a mensagem de forma diferente do seu criador, gera-se uma situação de “mal entendido”, ou “mal emitido” caso se tenha dito, gesticulado ou escrito, algo que não queríamos transmitir. Muitas vezes, desculpas e explicações não são suficientes para nos recolocarmos num relacionamento que se quer são, sem reticências e sem mágoas.

A situação agrava-se se uma e outra parte acham “coisas” acerca do que se disse: “eu acho que o querias dizer, era...”. A intenção era dizer mas não disse?.... Uma comunicação sincera e aberta não pode ser um processo de intenções. Deve dizer-se exactamente o que se quer dizer, e fazê-lo na exacta medida e de forma clara. Uma boa conversa pode funcionar como uma boa terapia e as alegrias partilhadas são alegrias dobradas.

Lembra-te, a comunicação no amor e na amizade é tão importante que, o início de um relacionamento está muitas vezes aí, na facilidade com que comunicam e na vontade com que o fazem. A falta de comunicação dita, quase sempre, o seu fim. Percebes o que digo?

Mas, que sei eu? Só passei por aqui para deixar um Beijo!

Sandra Monteiro

07/01/11

EPO/EHF e o Mercado de Trabalho

A aproximação da Escola Profissional de Ourém (EPO) e da Escola de Hotelaria de Fátima (EHF) ao mercado de trabalho faz-se continuamente, em diferentes vertentes, com a participação da direção, coordenadores de curso, professores, alunos e a Unidade de Estudos e Acompanhamento Profissional (UEAP). Entre as ações realizadas por esta Unidade, contam-se, entre outras: divulgação de ofertas de emprego (através do blogue da Escola e do Facebook e sobretudo por correio eletrónico, diretamente aos ex-alunos cuja formação está relacionada com a oferta em causa); articulação da comunicação entre entidades empregadoras e candidatos (ex-alunos da Escola) interessados; divulgação e organização de Estágios Profissionais.

As ofertas de emprego divulgadas, nos últimos meses, relacionam-se com todas as áreas de formação da EPO, destacando-se as áreas de Gestão e Construção Civil, e com todas as áreas de formação da EHF, sobretudo Cozinha/Pastelaria e Restaurante/Bar.

As empresas, de diversas áreas, contactam continuamente ambas as Escolas sobretudo com o objetivo de encontrar candidatos com formação adequada às vagas de emprego existentes, obter informação acerca dos Estágios Profissionais (destinados a ex-alunos que concluíram o curso) e de Estágios Curriculares (de curta duração, realizados por alunos que estão ainda a frequentar o curso).

A ligação dos antigos alunos às Escolas é motivada por questões como a obtenção de informação acerca das ofertas de emprego (em Portugal e no estrangeiro), apoio na elaboração do currículo e cartas de candidatura a emprego, informação sobre Estágios Profissionais e Certificação Profissional, ou ainda atualização de contactos.

A ligação dos atuais alunos ao mercado de trabalho é promovido, na EPO e na EHF, permanentemente, por diversas formas e meios, entre as quais: visitas de estudo, colaboração com empresas e instituições na realização de atividades, realização de aulas.com profissionais da área relacionada com o curso, tomada de conhecimento das ofertas de emprego divulgadas (promovendo o conhecimento da realidade do mercado de trabalho), formação em contexto de trabalho (no país e no estrangeiro) e outras iniciativas dos próprios alunos (como trabalho temporário, nos períodos não letivos, ou voluntariado).

Em 2011 prosseguimos, na UEAP, com a promoção da aproximação da EPO/EHF e dos seus alunos e ex-alunos ao mercado de trabalho, de todas as formas que as Escolas, empregadores, alunos e ex-alunos considerarem útil… Bom Ano!

Sofia Ferreira
Unidade de Estudos e Acompanhamento Profissional

04/01/11

Orgulho (Outono?)


Já diz o grande poeta, Fernando Pessoa:

O orgulho é a consciência (certa ou errada) do nosso próprio mérito; a vaidade, a consciência (certa ou errada) da evidência do nosso próprio mérito para os outros. Um homem pode ser orgulhoso sem ser vaidoso, pode ser ambas as coisas, vaidoso e orgulhoso, pode ser — pois tal é a natureza humana ...— vaidoso sem ser orgulhoso.
Fátima Lucas

RESTAURANTE CLAUSTRO MONFORTINO: Tentações do Chefe...




RESTAURANTE CLAUSTRO MONFORTINO:Todas as 4.feiras uma ementa especial proposta pelo Chefe Márcio Marto ou por um Chefe convidado…

Serão verdadeiras tentações!!

E para ementa especial… preço especial.

Deixe-se tentar!!

Visite-nos na Av. Beato Nuno, n.º 208 – Fátima

(ESCOLA DE HOTELARIA DE FÁTIMA)

FELIZ 2011