23/12/10

Jantar de Natal da família INSIGNARE 2010


21 de Dezembro foi o dia escolhido para o Jantar de Natal da família INSIGNARE. Os preparativos começaram cedo nas instalações da Escola Profissional de Ourém. Alunos dos cursos de Cozinha/Pastelaria, deitaram mãos à obra para proporcionar a todos os que iriam chegar à noite, um jantar repleto de iguarias saborosas.
A equipa de Restaurante/Bar estava também em campo, enfeitan
do as travessas e polvilhando a mesa principal com os doces de fazer crescer água que os convidados iam trazendo, em sinal de partilha, própria da época e das festas da casa. E porque partilhar é bom, deram-se abraços, abriram-se sorrisos, brindou-se à saúde dos presentes e dos que, por motivos vários, não puderam estar nessa noite. Estiveram presentes colaboradores das diferentes áreas funcionais ligadas à INSIGNARE, desde Escola Profissional de Ourém e Escola de Hotelaria de Fátima; colaboradores do Centro de Formação Contínua e Centro de Novas oportunidades; familiares e amigos num momento sempre importante do ano. Não faltaram as “Christmas carols”, brincadeiras para os mais novos e muita animação proporcionada pelas alunas do Curso Animador Sociocultural, bem como Karaoke para os mais corajosos. No fim, uma lembrança…Modesta mas com um pouco de tudo: um cabaz onde não faltou chocolate para adoçar o Natal e passas para os desejos de Fim de Ano. Fazem falta momentos assim, momentos de partilha, de pequenos gestos, onde o sorriso sai espontâneo e a melhor prenda que se pode receber é mesmo um olhar sincero de agradecimento e um abraço de apreço e amizade. Obrigado a Todos. Um Santo e Feliz Natal!

"NATAL... Natal...
Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.
Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,

'Stou só e sonho saudade.
E como é b
ranca de graça
A paisagem que não sei,

Vista de trás da
vidraça
Do lar que nunca terei!"
Fernando Pe
ssoa

20/12/10

Antes que eles cresçam...

Há um período em que os pais começam a ficar órfãos dos seus próprios filhos. Acontece que as crianças crescem independentes da nossa vontade, como árvores tagarelas e pássaros estonteantes. Crescem diante dos nossos olhos sem pedir licença à vida. Crescem com uma esperteza alegre e, às vezes com apregoada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de forma igual, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de nós no sofá e dizem uma frase com tal “estofo” que nós sentimos que não já não podemos trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou a crescer aquela "malandrinha" que eu não percebi? Onde estão as roupas de bebé, as bonecas, as festas de aniversário com palhaços e chocolate nas paredes? As crianças crescem num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E nós estamos agora ali, na porta da festa, à espera que ela não apenas cresça, mas apareça... E ali estão muitos outros pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes e cabelos longos, soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com as roupas, falas e gestos da sua geração. Estes são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos tempestades, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem mais ou menos amestrados, observando e aprendendo com os nossos acertos e principalmente com os nossos erros. E ainda com os erros que esperamos que não se repitam. Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos filhos. Um dia já não os iremos buscar às portas das discotecas e das festas. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do futebol…
Saíram do banco de trás e passaram para o volante das suas próprias vidas. Talvez deveríamos ter ido mais vezes à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância. Talvez deveríamos ter prestado mais atenção ao nosso adolescente e àquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e música ensurdecedora ou totalmente melancólica, sinal de paixões intensas e eternas.
Talvez não os levamos vezes suficientes ao Oceanário, ao Jardim Zoológico, à praia, ao centro comercial, não lhes demos hamburgueses e refrigerantes suficientes, não lhes compramos todos os gelados, roupas e brinquedos que gostaríamos de ter comprado… E, eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afecto. Sem que esgotássemos todos os nossos beijos, apertões e abracitos, que agora reservam para outros… No princípio iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, Natais, Páscoas, piscinas e amiguinhos. Claro, havia sempre brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de pastilhas, o eterno “falta muito”, paragens e idas à casa de banho e cantorias sem fim. Depois veio o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a os amigos e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestinhas". É o momento em que só nos resta ficar a observar de longe, apoiando, como uma âncora e observando com atenção. Velando para que acertem nas escolhas que fazem na procura da felicidade que a conquistem do modo mais completo possível. Bem, talvez seja bom esperar…A qualquer momento podem dar-nos netos. Um neto significa a hora do carinho ocioso não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer connosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afecto. Talvez por isso seja necessário fazer alguma coisa a mais…Antes que eles cresçam... Sandra Monteiro

19/12/10

Ninguém gosta de mim….

A auto-estima no sucesso das relações afectivas tem bastante importância e a sensação de não ser merecedor de amor e estar condenado ao sofrimento é por vezes a razão para más escolhas afectivas.

As pessoas que sentem uma sensação íntima de valorização pessoal, de auto-respeito parecem ter melhores condições de avaliar os outros e escolher adequadamente os seus parceiros amorosos. Mostram-se mais seguras, confiantes, respeitam-se e inspiram respeito nos outros. São conscientes do seu valor, de terem algo oferecer, de serem merecedoras de um (a) companheiro (a) ideal e não meramente de alguém que lhes vai suprir as carências. Escolhem por opção e não por falta de alguém.

Do outro lado, estão as autênticas “neuroses a dois”. A baixa auto-estima provoca um vazio emocional onde o outro passa a ser visto como fonte de aprovação ou desaprovação. A pessoa com baixa auto-estima procura quem não a rejeite e não quem a satisfaça. Daí passa a “representar” para corresponder à expectativa que acha que o outro tem a seu respeito. ”Escolho sempre a pessoa errada”. ”As minhas relações são complicadas”, são queixas comuns da falta das pessoas com baixa auto-estima.


Quem não se sente capaz de ser amado, não acredita que alguém possa amá-lo. Precisa de demonstrações contínuas, de “provas” constantes de amor, pois encontra-se sempre à espera da rejeição. No fundo, rejeita-se. Esta insegurança leva à pressão, à necessidade da constante verificação deste amor, à exigência de provas de afecto contínuas e o outro poderá sentir-se sufocado a relação torna-se intolerável.
A necessidade de saber-se amado - baseada muito mais na baixa autoconfiança que na situação em si - faz com que a relação se torne de domínio ou submissão. De uma forma involuntária, a relação afectiva acaba por desgastar-se, gerando sofrimento e possivelmente, mais um relacionamento desfeito, reforçando a sua crença de incapacidade.

O medo do sofrimento pode fazer com que as pessoas façam escolhas, muitas vezes, inviáveis, que de alguma forma levarão ao abandono, ou passam, aparentemente sem qualquer tipo de explicação, a rejeitar para não serem rejeitadas.

É preciso começar a amar-se e a aceitar-se
Identificar as qualidades e não apenas os defeitos
Manter-se em forma física (gostar da imagem reflectida no espelho)
Aprender com a experiência passada;
Tratar-se com amor e carinho;
Ouvir a intuição (ajuda a auto-estima)
Manter o diálogo interno e aprender a conhecer-se;
Acreditar que mereces ser amado (a) e és especial
Fazer todos os dias algo que o (a) deixe feliz. Qualquer coisa mesmo que simples como dançar, ler, descansar, ouvir música, caminhar, ir ao cinema, jantar com amigos. E ainda mais:

Mas, que sei eu? Só passei por aqui para te deixar um beijo!
Sandra Monteiro

17/12/10

Trabalhar na Europa… por onde começar? “Aula.com” Conselheira EURES

Trabalhar noutro país da Europa (ou fora dela) é cada vez mais uma realidade para muitos jovens portugueses, com diferentes níveis de qualificação académica e profissional. A conjuntura económica e social exige uma maior abertura a outros caminhos, a uma maior mobilidade nacional e transnacional.

A facilidade com que tal acontece é também cada vez maior, sobretudo dentro da Europa, e os incentivos e os apoios são crescentes. A rede EURES, presente em 31 países, é um serviço, acessível a qualquer pessoa, que facilita e promove a mobilidade dos trabalhadores, no Espaço Económico Europeu e Suíça.

A rede EURES disponibiliza o Portal EURES (www.eures.europa.eu) onde trabalhadores podem encontrar informação necessária para poder ir viver e trabalhar noutro país e os empregadores podem saber onde e como recrutar empregados, na Europa.

Os Conselheiros EURES (da rede EURES) são peritos em questões de mobilidade transnacional e no mercado de trabalho europeu que trabalham em serviços públicos de emprego, num total de mais de 800 técnicos em toda o Espaço Económico Europeu e Suíça. Em Portugal, existem 25 Conselheiros EURES, sendo o mais próximo, no Centro de Emprego da Marinha Grande – Dr.ª Catarina Carvão.

A Dr.ª Catarina Carvão esteve hoje, na Escola Profissional de Ourém, com os alunos do 3.º ano de Gestão, a quem fez uma apresentação sobre a Rede EURES. Os alunos ficaram a saber, por exemplo: como podem recorrer a estes serviços, que apoio podem obter, que imagem têm os trabalhadores portugueses no estrangeiro (que é muito positiva), que benefícios podem ter, indo estudar ou trabalhar para o estrangeiro. Foi uma sessão muito esclarecedora e parece que despertou interesses e consciências…

Célia Vieira

Sofia Ferreira - Unidade de Estudos e Acompanhamento Profissional


16/12/10

Escola Profissional de Ourém promove OFICINA de INFORMÁTICA

A Escola Profissional de Ourém tem como missão dotar profissionais capazes de se integrarem num mercado cada vez mais exigente. Por considerar que o exercício prático da profissão não deve ser apenas um complemento da pós-formação dos seus alunos e sim um elemento constituinte dessa mesma formação, lança agora a OFICINA de INFORMÁTICA.
A OFICINA de INFORMÁTICA é um espaço criado para todos os cidadãos, dentro das instalações da EPO, em Ourém onde, todas as quartas-feiras, das 14h00 às 17h00, os nossos alunos de Informática estarão ao vosso dispor para a prestação de serviços que são grátis. Na OFICINA de INFORMÁTICA poderá encontrar serviços abrangentes: Diagnósticos; Recuperação de dados (Pens ou Discos Rígidos); Instalação/Actualização do Antivírus; Limpeza de Vírus; Instalação e configuração de acesso à internet; Restauração do sistema sem perder dados e ainda a criação de sites funcionais, simples e inteligentes.
Esta iniciativa, organizada pelo Curso Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos, tem como objectivo a aproximação da comunidade à escola e o desenvolvimento profissional e cívico dos nossos alunos.

15/12/10

Coming Out…armários, gavetas e outros papéis na Escola


Papéis…
A orientação sexual é uma questão de grande importância pessoal para uma série de adolescentes e jovens. Alguns investigadores e cientistas estimam que 1 a 3 em cada 10 estudantes é gay, lésbica ou bissexual, ou têm um parente directo que é. Isto significa que 3 a 9 alunos em cada turma de 30 têm experiência directa com questões relacionadas com a homossexualidade e a homofobia.
A escola tem um papel importante, o dever de contribuir para um aumento da auto-estima de todos os alunos, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de género. É também por excelência, um local que se espera que veicule informação correcta e onde os valores que devem ser ensinados são aqueles que afirmam o respeito pelo outro e o interesse manifesto pelos sentimentos dos outros, independentemente das suas diferenças.
Vivemos tempos de mudança mas nem sempre foi assim. O absurdo de definir a homossexualidade como uma patologia foi oficialmente reconhecida em 1973 quando a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade da sua lista de doenças e em 1993 a Organização Mundial de Saúde declarou a homossexualidade, uma variante natural da sexualidade humana. No entanto, ainda hoje gays, lésbicas e bissexuais continuam a lidar com preconceitos e discriminação.



Gavetas…

São muitas as imagens que temos do estilo de vida de gays e lésbicas, mas muitas são distorcidas e preconceituosas e normalmente os estereótipos negativos baseiam-se em visões bastante tradicionais da sexualidade. Entre estas imagens pré-concebidas está a visão dos homens gays como promíscuos e incapazes de ter relações duradouras, dos bissexuais como indivíduos bígamos descontrolados e das lésbicas como feministas frustradas em relação aos homens. Para além disso, há ainda muitas visões religiosas que consideram pecaminosas as relações homossexuais. É importante vermos que quem se opõe a certos estilos de vida tende apenas a realçar selectivamente os aspectos negativos.
Sou heterossexual e penso que o radicalismo jamais trouxe algo de positivo a alguém, talvez por isso, sinto-me no direito de dizer que para gays, lésbicas e bissexuais é importante, assim como para os heterossexuais, distinguir o sentimento básico de atracção da criação de estilos de vida. Os estilos de vida são uma opção, a orientação sexual não. Um estilo de vida pode incluir aspectos de identidade, sexualidade, relacionamento, entre outros…Mas é uma questão pessoal que não se pode associar a um grupo generalizado de pessoas.
Sair do Armário…
Há muita gente que partilha o desejo de ter uma relação monógama, duradoura e “romântica”. Não é por se ser uma adolescente lésbica ou um adolescente gay que uma relação deste tipo é impossível, mas é apenas uma opção entre muitas, tal como o é para um jovem heterossexual.
Devido ao medo do estigma e da discriminação na vida real, jovens que se sentem atraídos por pessoas do mesmo sexo têm dificuldade em assumir os seus sentimentos, o comummente chamado “sair do armário” ou Coming Out. Este processo não é uma decisão tomada de uma vez para sempre. É um processo contínuo de decisões que começam quando um adolescente reconhece a sua atracção por pessoas do mesmo sexo como uma emoção válida.
Escola e mais papéis…
Enquanto educador, é importante reconhecer perante si mesmo e perante os seus alunos, que nem sempre é fácil lidar com a diferença, que não é algo que se aprenda de um dia para o outro. É preciso dar tempo e espaço para todos reconhecerem e digerirem as ideias novas. Como agentes educativos temos que ter consciência das nossas próprias opiniões sobre a diversidade e a homossexualidade/bissexualidade. Cerca de 70% do impacto do que se ensina está ligado à nossa personalidade. Se dermos uma aula sobre a diversidade dos estilos de vida, mas mostrarmos que não aprovamos estilos de vida diferentes do nosso, os alunos não nos levarão muito a sério. Há que ser sempre adepto da ideia de uma regra fundamental “ Todas a opiniões são válidas desde que respeitem os outros e sejam defendidas de uma forma séria”.
É apenas a minha opinião, mas que sei eu? Apenas passei por aqui para deixar um beijo!
Sandra Monteiro
Baseado em informações do Projecto Educação LGBT
Educar para a Diversidade - APF

14/12/10

Por Portugal


Pelas redes sociais vou descortinando breves comentários sobre aquilo que outros países, caídos em semelhante desgraça económica, vão equacionando fazer para se livrarem de uma eminente falência e das nefastas consequências que se lhe seguirão. Admito prestar pouca atenção aos doutos comentários das nossas permanentes figuras televisivas que normalmente acertam sempre porque para eles “prognósticos só no final do jogo”, vomitando uma inesgotável verborreia, sobre tudo e sobre todos, típica daqueles que apenas falam sem nunca nada terem feito. Admito ler de menos, o que lamento, mas que me vai assegurando uma sanidade mental mínima e uma opinião própria, que cultivo e estimo. Gosto de idealizar, inovar, projectar, construir, consolidar, em suma, trabalhar. E talvez por isso gosto cada vez mais daqueles que fazem o mesmo, ou talvez mais ainda, não tendo qualquer disponibilidade para a maledicência, a inveja, a hipocrisia e a mentira. Não gosto dos que têm medo de ter opinião e se escondem na ambivalência das palavras e no comodismo da nossa alternância partidária. Gosto de gente corajosa e de atitude positiva, que não passa a vida a lamentar-se daquilo que alguém devia ter feito por ela ou a procurar para o sucesso dos outros as maquiavélicas justificações e caladas acusações. Gosto de gente simples e solidária. E gosto tanto, que acredito lhes estará reservada a missão de levantar das cinzas os restos deste nosso pequeno País, varrendo definitivamente uma classe política oportunista e gasta, consumida nas suas próprias incoerências e apenas mantida pela ignorante preguiça deste Povo.
Outros países vão equacionando corajosas medidas para reduzir os seus níveis de despesa, abrindo ao debate público medidas que por cá todos dizem concordar mas ninguém tem coragem política de publicamente abordar, quanto mais implementar. Reduzir o número concelhos, procurando coerência territorial, melhores serviços e menos gastos. Adequar o seu número de trabalhadores às reais e urgentes necessidades das populações. Fechar instituições públicas de duvidoso interesse colectivo e fundir outras que pela similitude da sua actividade assim o permitam. Acabar com os Governos Civis. Aligeirar a pesada máquina político-administrativa instalada em Lisboa, reduzindo o número de ministérios, secretarias de estado, institutos e tudo aquilo que daí deriva e aí encontra a sua sustentação, lá ou discretamente espalhado por todo o País.
Não temer atitudes de exigência e esforçado rigor. Ensinar aos nossos jovens a superior honra que é o trabalho, libertando-os do facilitismo para onde os conduzimos nesta metafórica epopeia de acreditarmos ser mais ricos do que aquilo que realmente somos (o Relatório Pisa, da OCDE, comprova que os nossos jovens com 15 anos são hoje melhores, tendo evoluído no domínio dos conceitos elementares de ler, escrever e contar). Distinguir socialmente o voluntariado e promover a inovação e a iniciativa. Recolocar o País e o seu Povo no difícil caminho da realidade, e acreditando, iniciar a reconstrução de um novo paradigma social, dignificando o nosso Passado e projectando o nosso Futuro.
Tudo isto, apenas isto, por Portugal.

Francisco Vieira
Director Executivo da Insignare
In Jornal de Leiria 09 de Dezembro de 2010

10/12/10

Visita de Estudo à Assembleia da República

No dia 10 de Dezembro de 2010, os alunos da EPO - GES 10.13 e alguns alunos das turmas de ERS09.12, DDE09.12 E CCM.09.12- visitaram a Assembleia da República. Esta visita é realizada anualmente, no âmbito das disciplinas de Direito das Organizações e de Área de Integração. No que respeita à primeira disciplina, esta visita serve para consolidar os conteúdos leccionados no Módulo nº1 "Noções Fundamentais de Direito" e, no que respeita à segunda, tem o mesmo objectivo em relação ao tema 1 do Módulo 3, intitulado "A Construção da Democracia".
Pelo segundo ano consecutivo fomos recebidos pela Deputada Carina Oliveira, residente no concelho de Ourém, e que mais uma vez se revelou uma excelente anfitriã.
Começámos por assistir à sessão plenária deste órgão de soberania, que contou também com a presença do Governo para o debate quinzenal. Da bancada destinada aos convidados dos deputados (amabilidade da nossa anfitriã!), pudemos assistir às intervenções dos diferentes líderes das bancadas parlamentares e do Primeiro Ministro.
Finda a sessão, acompanhados pela Deputada Carina, ocupamos os lugares no Hemiciclo, onde aquela respondeu a todas as questões que os alunos quiseram colocar. Explicou, por exemplo, como é que se processa a contagem dos votos, como é atribuído o tempo de intervenção no debate por partido político, qual a intervenção das Comissões Parlamentares na elaboração das leis.
De seguida, visitámos vários espaços do edifício, nomeadamente a Sala do Senado, a Biblioteca, os Passos Perdidos, a sala das conferências de imprensa, a livraria da Assembleia da República, uma das salas de reunião das Comissões Parlamentares (onde a deputada convidou os alunos a tomarem um lugar e onde respondeu a mais algumas curiosidades) e até o próprio gabinete de trabalho da Deputada. Para finalizar, almoçámos na cantina da Assembleia da República, juntamente com os funcionários e vários deputados.
Como docente responsável pela acção e pelas disciplinas no âmbito das quais esta foi realizada, reconheço esta visita como muito proveitosa para a formação dos alunos, pelo que termino dizendo "Gosto disto", por isso... ATÉ PARA O ANO, SRª DEPUTADA!




Margarida Rodrigues

Quantas refeições fazes por dia?

No site da INSIGNARE, durante o mês de Novembro, colocou-se a questão: Quantas refeições fazes por dia?

Vamos então ver que hábitos alimentares têm as 211 pessoas que responderam à questão…

As respostas mais frequentes foram 3 e 4 refeições, perfazendo 51%! Considerando que o número ideal de refeições é entre 5 e 7, então apenas 49% tem uma alimentação adequada, dependendo, obviamente, do tipo de alimentos que ingerir nessas refeições. É, de facto, preocupante verificar que 51% dos respondentes faz apenas 3 ou 4 refeições por dia, o que de acordo com os especialistas da nutrição, é totalmente desaconselhado!

Segundo a nutricionista Marta Louro, é muito importante que as refeições sejam regulares, ao longo do dia, com intervalos de 3 horas, para que se mantenham os níveis de açúcar sanguíneo dentro da normalidade e se evitem sintomas de falta de energia. Assim, deve optar-se por fazer pequenas merendas entre as 3 principais refeições e, se necessário, fazer uma pequena ceia antes de deitar (se o intervalo entre a hora de jantar e de deitar for mais de 3 horas).

O pequeno-almoço é muito importante, pois é a primeira refeição após o longo período de jejum nocturno.

O almoço e o jantar devem ser refeições completas (sopa, segundo prato e fruta), sendo que o jantar deve ser mais leve e de fácil digestão.

As merendas podem ser compostas por: pão ou cereais, leite ou derivados, fruta ou sumos naturais, e não por croissants, batatas fritas, bolos ou folhados (por exemplo). Este tipo de alimentos podem ser consumidos, desde que poucas vezes e em pequenas quantidades.

Sofia Ferreira

Unidade de Educação para a Saúde

09/12/10

Alunos e Professores da EPO e da EHF realizam uma Visita de Estudo à 2ª edição ao Euroskills, o Campeonato Europeu das Profissões.


Com o lema “ter uma profissão é fixe” a cidade de Lisboa vai acolher, de 9 a 11 de Dezembro, a 2ª edição do Euroskills, onde vão estar reunidos cerca de 500 jovens concorrentes que, a nível europeu, demonstraram, nas 51 profissões a concurso, serem os mais competentes e se posicionaram para mostrar o que de melhor existe em matéria de qualificações a nível europeu.

O conceito de Euroskills, campeonato Europeu das Profissões, foi lançado numa reunião informal do 38º Campeonato Mundial das Profissões - World Skills International (de que Portugal é um dos membros fundadores). A Ideia é tornar o evento o equivalente europeu deste Campeonato, com a integração das especificidades que reflectissem a necessidade de cooperação dos diferentes países europeus e os novos desafios ao nível da formação profissional e do mercado de emprego.

Qual o principal objectivo para os participantes e o que vão poder ver?

Os jovens concorrentes, formadores, professores e outros intervenientes na formação têm a oportunidade não só de competirem entre si mas, também de partilharem experiências, pretendendo-se atingir objectivos comuns aos níveis europeus:

Estimular os jovens para a obtenção de uma qualificação e para a criação do gosto pelo trabalho, favorecendo a aprendizagem ao longo da vida, tendo em vista a realização socioprofissional.

Valorizar o estatuto social das profissões e da formação profissional promovendo o reconhecimento das vias profissionalizantes como condição de sucesso para a inserção no mundo do trabalho.

Proporcionar a partilha e o aperfeiçoamento de métodos e técnicas que visam desenvolver os valores da qualidade, da criatividade, autonomia e do trabalho em equipa.

Dinamizar o intercâmbio social, cultural e tecnológico entre os jovens concorrentes, os formadores, professores e todos os intervenientes na formação.

Contribuir para o debate e a reflexão sobre as diferentes ofertas de formação profissional, sensibilizando assim os jovens, famílias, empresários e trabalhadores para a importância da qualificação no quadro da aprendizagem ao longo da vida.

Assim sendo, é certamente uma excelente oportunidade para os alunos das nossas escolas, dado que este Campeonato, mais do que uma competição onde os jovens põem à prova as competências que adquiriram em contexto de formação e de trabalho, representa um espaço onde os nossos estudantes tomam contacto com o investimento pessoal e as competências demonstradas pelos jovens profissionais concorrentes.
Para mais informações poderão aceder ao link:

http://www.euroskills2010.pt/

08/12/10

Os objectivos do Programa Eco-escolas 2010/11, já estão em marcha!

9 a 17 de Dezembro realizar-se-á a auditoria Eco-Escolas. Contamos convosco porque a escola e o planeta são de todos nós!

A realização do Conselho Eco-Escolas iniciou o trabalho de assegurar a continuidade do Programa, envolvendo a comunidade escolar e extra-escolar. A partir de agora vamos contar com a participação activa dos alunos e de alguns professores, no processo de implementação do Programa, através da realização da AUDITORIA, que visar realizar o diagnóstico da situação ambiental da escola, para podermos de seguida tomar as medidas de maior sensibilização e melhoria contínua, pressupostos nos 7 passos do Programa. Estes passos requerem que a auditoria seja feita a 2 níveis:

1º Os Eco-Delegados realizarão uma visita a todos os espaços da escola para realizar o levantamento das situações;

2º Os alunos responderão a um questionário (aprovado pelo Conselho Eco-Escolas),ONLINE, auxiliados pelos Professores José Carlos e Ana Vasão.

Gasta um pouco do teu precioso tempo e responde ao Questionário Eco-Escolas.
E… não esqueças que é a nossa qualidade de vida no planeta que está em causa!

06/12/10

Candidaturas à 14ª Edição do Concurso de Ideias de Negócio já foram entregues

Pela 14ª vez, a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), levou a cabo o concurso nacional de ideias de negócio, destinado a cativar ideias inovadoras, que possam vir a constituir-se em planos de negócio. Entre as várias propostas apresentadas, foi seleccionada, para representar a Escola de Hotelaria de Fátima, o projecto da aluna Andreia Ferreira, do 3º ano do Curso Profissional de Técnico de Restauração variante Restaurante/Bar, que perspectivou a criação de um site específico para “pagamento de promessas” religiosas, em Fátima. É sabido que o fenómeno da fé religiosa, e em particular do fenómeno de Fátima, move multidões. Anualmente o Santuário é visitado por 5 milhões de turistas e peregrinos, nacionais e estrangeiros e são muitos aqueles que, não se deslocando, partilham deste sentimento. Muitos fazem apenas visita cultural mas outros procuram materializar as suas crenças em rituais já bem definidos como seja o “pagamento” de promessas. Destacam-se neste campo, a compra e oferenda de velas; andar de joelhos em volta da Capelinha das Aparições; entrega de ramos de flores; a reza do “Rosário” etc. A ideia consiste na criação de um serviço on line onde as pessoas “compram” um dos produtos apresentados, fazem o respectivo pagamento e alguém, em Fátima, se compromete a “pagar a promessa”. Produtos oferecidos: velas - (fotos de apresentação e preços); velas com diferentes tamanhos e pesos; figuras em cera – (apresentadas com fotos e preços) – figuras integrais ou apenas órgãos, como por exemplo: pés; pernas, braços; cabeças etc; rezar o terço na Capelinha – (possibilidade de juntar vários episódios por exemplo uma novena – 9 vezes); percursos de joelhos – (com apresentação dos circuitos específicos); entrega de ramos de flores – (fotos de apresentação)
Na Escola Profissional de Ourém, foi seleccionado o projecto da aluna Ana Rita Pereira, do 3º ano do Curso Profissional de Técnico de Gestão.
O projecto consiste numa empresa de prestação de serviços dirigida a micro e pequenas empresas locais, localizadas essencialmente no centro da cidade. O objecto de actividade da empresa a criar, tem por base a realização de serviços de estafeta, para a concretização de pequenas tarefas que obriguem à deslocação ao exterior. Serviços: levantamento e entrega de pequenas encomendas; deslocação a correios, repartições públicas, bancos entre outros; deslocação a clientes para cobranças ou outros serviços.
A deslocação do estafeta será realizada em Scooter (com “bagageiras”) e posteriormente pretende-se também inovar, utilizando um carro eléctrico de pequena dimensão. A vantagem reside na facilidade da deslocação, estacionamento rápido e mais tarde utilizar uma energia alternativa.
O contacto do cliente seria através de telefone e internet. O serviço pode ser realizado por contrato ou apenas por contacto pontual. Esta é uma actividade que exige a criação de uma relação próxima com os clientes e que tem por base a confiança, rapidez e eficiência.

As alunas vencedoras estão de parabéns, e seguem agora para a fase seguinte onde terão a oportunidade de participar numa acção, promovida pela ANJE, sobre empreendedorismo, criação de empresas e desenvolvimento de negócios.

Célia Vieira
Ana Pinho

04/12/10

Já nasceu a Árvore de Natal da EPO!





Reutilizamos as nossas e construirmos um Natal solidário. Juntámos as nossas mãos, uma tarde, uma ideia e aí está a nossa EPOEscola enfeitada com sorrisos, comentários, achegas, fotografias, boa disposição e boa vontade.
A tradição vai-se renovando, mas o Natal continua a ser a festa da Família que se junta enfeita a sua casa partilhando, Fraternidade, Alegria, Colaboração. Eis a Árvore de Natal da Família EPO, venham visitá-la e deixem os vossos ECO-Presentes e ECO-Mensagens de Natal!
Partilhámos saberes, e criámos laços, que enfeitarão as nossas vidas e fizemos nascer numa estrela, nova luz e nova esperança.
E não esqueçam o princípio..."REUTILIZAR É DAR VIDA"!


Saudações Natalícias!
As Coordenadoras do Programa Eco-Escolas 2010/2011
Célia Vieira e Cristina Santos

02/12/10

EP'AVENTURA - Uma primeira experiência

No dia 1 de Dezembro, o Clube EP’AVENTURA da INSIGNARE organizou um percurso pedestre pelo Planalto de Santo António, em plena Serra d’Aire. Percorreram-se cerca de 20 km em 4 horas e meia, cumprindo dois percursos: o da Fórnea e o do Castelejo.

A hora prevista para o encontro eram as 9:00h, mas as preocupações começaram algumas horas antes com a chuva intensa que se fazia sentir… Como seria fazer uma caminhada sob aquela chuva?? Todos os participantes se interrogaram. Todos, ao ouvir a chuva cair aconchegados nas suas camas, preferiam que o programa fosse cancelado… mas nenhum deu parte fraca, e à hora prevista todos compareceram para uma primeira aventura do Clube.

Apesar da noite marcada pela chuva torrencial, o dia amanheceu bonito. O sol brilhava e a temperatura, ainda que de Inverno, não estava tão severa como esperado.

A caminhada iniciou no Centro de Actividades ao Ar Livre em Alvados… mesmo no sopé da Serra, por um caminho de terra batida, circundado por terrenos onde Oliveiras carregadinhas de azeitonas esperavam que a mão do Homem as aliviasse de tamanho peso.

Aos poucos a inclinação foi aumentando, o caminho de terra foi desaparecendo, e os sapatos foram-se enterrando em terrenos onde a terra, molhada pelas chuvas recentes, se afundava sob os pés.

A primeira paragem teve como cenário uma queda de água em pleno vale da Fórnea. Uma paisagem magnífica que se fez anunciar pelo som incomparável e relaxante de água a cair que se começou a ouvir muito antes de se ver.

Após esta pausa, aproveitada para muitas fotografias, a caminhada complicou-se… e o grau de dificuldade aumentou substancialmente. O ritmo das passadas ia elevado. O pelotão da frente seguia distanciado dos que encerravam o grupo. Mas a subida íngreme que se aproximou e que marcou a etapa mais difícil de todo o percurso colocou um travão nas passadas apressadas. Quase a pique, do sopé ao cimo da serra, por um caminho improvisado de pedra solta, que resvalava por baixo dos pés ameaçando pequenas avalanches, o ritmo foi diminuindo, alternando poucas e vagarosas passadas com muitos períodos de descanso. Mas à medida que o corpo (sobretudo as pernas) ia perdendo a sua vitalidade, esta ia sendo compensada pela paisagem fantástica que surgia com a altitude.

Barretes, luvas, cachecóis, casacos e várias camadas de roupa protegiam o corpo. Todos vinham preparados para mais um dia rigoroso de frio… Mas o esforço necessário para esta etapa inicial obrigou a tirar os excessos de roupa. Os barretes, as luvas e os cachecóis foram os primeiros sacrificados. Seguiram-se algumas camisolas e casacos. Houve até quem continuasse caminho com uma leve T-shirt ou mesmo em manga curta.

Após a dura prova inicial, o passo voltou ao seu ritmo acelerado. Por montes e serrados… por terrenos pintados de verde e caminhos de pedra… sozinhos ou ladeados por cavalos, vacas, ovelhas e cabras… a conversa animava cada passo que se dava e as paisagens enchiam os olhos e estimulavam o espírito.

Nos últimos 20 minutos, com a fome a aumentar e a chuva, finalmente, a cair, o passo apressou-se ainda mais, apesar das pernas já muito cansadas e do corpo sobejamente castigado.

No final do percurso esperava-nos um quente e reconfortante almoço. Uma sopa de legumes a fumegar, bacalhau assado com batata a murro e migas, pudim ou arroz doce, e um café para aconchegar… Não sem antes, o grupo de aventureiros esfomeado ter esgotado, num ápice, todas as entradas colocadas em cima da mesa: croquetes, pastéis de bacalhau, queijo seco, azeitonas e pão.

O dia encerrou ao som do acordeão. E ainda houve quem tivesse disposição para uns passitos de dança… o mesmo que por ser demasiado apressado se distanciou tanto do grupo que se perdeu e correu o risco de ficar sem almoço. Valeram-lhe os prestáveis donos do restaurante “Flor da Serra” que, incansáveis, calcorrearam os caminhos mais próximos em busca do membro perdido… convencidos que de um aluno mais estouvado se tratava. Mas o quanto estavam enganados, porque o elemento perdido, com uma idade que ronda os 30 anos, há muito que deixou para trás as desventuras da adolescência, e hoje é um membro respeitadíssimo da família INSIGNARE… uma doce pessoa.

Campanha "Hoje é Natal"


Natal...Uma palavra mágica para muitos, carregada de significado e simbolismo, um dia igual para tantos outros, marcado pela carência de bens e afectos. Mas o Natal para nós não se restringe a uma época do ano.


A insignare irá dinamizar uma campanha denominada "Hoje é Natal" ao longo de todo o ano lectivo 2010/2011, com o objectivo de angariar produtos alimentares não perecíveis, roupa e brinquedos, a serem entregues regularmente a 18 famílias carenciadas do Concelho de Ourém.

Neste sentido convidamos todos os que fazem parte da família insignare a juntarem-se a esta campanha e, desta forma, contribuírem para levar um pouco de alegria à vida daqueles que nada têm.

Todos nós, família, amigos e conhecidos juntemos esforços no sentido de tornar o Natal uma comemoração diária…Porque TODOS temos esta responsabilidade social.

Como escreveu Ary dos Santos, “o Natal é quando um homem quiser”


"Tu que dormes a noite na calçada de relento

Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento

Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento

És meu irmão amigo

És meu irmão


E tu que dormes só no pesadelo do ciúme

Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume

E sofres o Natal da solidão sem um queixume

És meu irmão amigo

És meu irmão


Natal é em Dezembro

Mas em Maio pode ser

Natal é em Setembro

É quando um homem quiser

Natal é quando nasce uma vida a amanhecer

Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher


Tu que inventas ternura e brinquedos para dar

Tu que inventas bonecas e comboios de luar

E mentes ao teu filho por não os poderes comprar

És meu irmão amigo

És meu irmão


E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei

Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei

Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei

És meu irmão amigo

És meu irmão


Natal é em Dezembro

Mas em Maio pode ser

Natal é em Setembro

É quando um homem quiser

Natal é quando nasce uma vida a amanhecer

Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher"

Ary dos Santos

Sandra Monteiro e Ana Vieira (responsáveis pela campanha)



Sessão de formação "Porque a SIDA existe!”

No passado dia 26, tiveram lugar, na EPO e na EHF, duas sessões de formação relativas a uma temática que a todos diz respeito – o VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana) e a SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), levadas a cabo por um dos Coordenadores do projecto da associação Abraço. Estas sessões não poderiam ter sido mais atempadas uma vez que se comemorou no dia 1, o Dia Mundial de Luta contra a Sida e um pouco por todo o mundo tiveram lugar iniciativas e postos a descoberto números que nos obrigam a reflectir. É considerada uma das mais graves epidemias da história e está-se a expandir rapidamente e não respeita fronteiras entre países, nem classes sociais, nem género nem idade. Os dados estatísticos relativos aos números em Portugal colocam-nos vergonhosamente na cauda da Europa e não havendo cura para esta doença o único remédio passa pela prevenção onde a educação para a saúde é uma importante ferramenta. Como Escola entendemos que temos também uma responsabilidade social e estas sessões vêm no sentido de capacitar os nossos alunos com informação credível que os leve a evitar comportamentos de risco. O lema é mesmo “Educar para Prevenir”. Para quem não esteve na sessão, apresentam-se aqui apenas alguns dos tópicos abordados:
- O VIH pode permanecer no organismo sem se manifestar (sem qualquer sinal ou sintoma) por um período de tempo que pode ir até aos 15 anos!
- O facto de o VIH ser um retrovírus e não se manifestar permite que a própria pessoa não saiba que é portadora durante todo esse tempo! Não sabendo que é portadora do vírus, a pessoa tem tendência (infelizmente) a ter um comportamento de risco não protegendo as outras pessoas de si próprio, nem a si mesmo de uma reinfecção!
- Os meios de transmissão do VIH são os fluidos orgânicos: sangue; sémen (e líquidos pré-ejaculatórios), fluidos vaginais e leite materno.
- As situações em que propiciamos que o vírus entre no nosso organismo são todas aquelas em que qualquer um destes fluidos entra no nosso organismo, nomeadamente através de feridas na pele/unhas; boca e órgãos sexuais.
- As situações em que tal pode acontecer são inúmeras: contacto directo; partilha de objectos cortantes, perfurantes e/ou que contenham algum dos fluidos; utilização de objectos não esterilizados (por exemplo, em serviços pessoais como pedicure, manicure, barbeiro), …
- O teste para detecção do vírus pode ser feito através de análises de sangue prescritas pelo médico de família (gratuitamente), nos Centros de Aconselhamento e Detecção (gratuitamente e anonimamente) e nos laboratórios de análises (mediante pagamento).
- A maioria das pessoas infectadas pelo VIH não sabe como, quando, onde e com quem tal aconteceu! Estas são, portanto, questões a não fazer!

Os alunos da EPO e da EHF colaboraram activamente nas sessões, contribuindo para a sua dinâmica interactiva. Aqui fica a opinião de alguns alunos da EPO e da EHF:

Nós gostámos muito da sessão sobre a SIDA pois foi interessante e esclarecedora. A apresentação foi feita de maneira diferente do normal, o que captou a nossa atenção. O sr. Sérgio era bastante expressivo e comunicativo.
Inês Reis e Marisa Henriques (C. de Animador Sociocultural)

A sessão foi muito interessante e instrutiva pois desmistificou os estigmas associados erradamente ao vírus VIH e a SIDA, e assim conseguiram esclarecer-nos.
Adriana Marques, Catarina Campos e Cláudia Ferreira (C. de Recepção)

Célia Vieira
Sofia Ferreira - Unidade de Educação para a Saúde