Alunos do Curso Técnico de Design, dão primeiros passos na técnica de pintura a aguarela.

Na etimologia da palavra, A palavra deriva do italiano “acquarelle”sua origem à expressão latina aqua, que significa além de designar um tipo de tinta, a mesma de pintura na sua execução são diluídos naquele líquido, adquirindo um aspecto luminoso e translúcido depois de secos. Outra das características do trabalho em aguarela é o facto de os pintores usarem o tom natural da tela ou do papel para conseguirem a cor branca.

"A aguarela é uma técnica muito antiga cujo aparecimento se supõe que esteja relacionado com a invenção do papel e dos pincéis de pêlo de coelho, ambos surgidos na China há mais de 2000 anos."

Desde muito cedo os seus reconhecidos méritos foram reconhecidos pela esfera artística, pois fora muito apreciada por artistas e Arquitectos de renome histórico. Leonardo da Vinci por exemplo, aplicava-a na forma de aguada em algumas das suas ilustrações técnicas e não esquecendo que na ilustração técnica de Arquitectura, a aguarela teve um papel de grande importância na representação conceptual, isto naturalmente até ao surgimento das novas tecnologias de informação aplicadas ao desenho, “a era CAD”…

Tendo em conta a relevância que esta técnica assumiu até a um passado recente, nas áreas do desenho conceptual, é portanto fundamental que esta ainda seja uma técnica de pintura presente nos currículos que integram a formação dos cursos artísticos ligados á concepção Arquitectónica e de design. Assim no cumprimento dos conteúdos previstos no âmbito da disciplina de Desenho de comunicação, integrada no âmbito do curso Técnico de Design, os alunos são tradicionalmente submetidos à experimentação desta Técnica.

A proposta visa promover o desenvolvimento do aluno na linguagem da Aguarela por meio da aprendizagem da técnica e seus procedimentos, tais como: expressão e representação de ideias, reconhecimento e diferenciação da técnica, estímulo à pesquisa, experimentação e representação de ideias por meio da variedade de materiais naturais e manufacturados, produzindo trabalhos individuais.

Sem esquecer obviamente, a importância do esboço, a valorização do desenho e domínio da perspectiva, noções de escala, escorço, noções de composição e equilíbrio do plano pictórico etc…

Perante à solicitação, os alunos responderam com empenho visível nos trabalhos executados, reproduzindo através desta técnica, alguns estudos analíticos de espaços muito familiares, enquanto referentes do seu quotidiano, e neste caso o alvo foi o espaço escolar, considerando salas de aula e exteriores.