22/02/12

A Biblioteca da EPO


 Como muitos de vocês tiveram oportunidade de reparar, a Biblioteca da EPO funciona agora num novo espaço, com uma sala própria, plenamente equipada para as práticas da leitura, do estudo, dos trabalhos de grupo, e até do ensino na sua forma mais convencional. Houve desde o início desta nova fase, a preocupação de criar as condições ideais para que este fosse um espaço vivo de debate, de criatividade, de génio. Um lugar das ideias, e uma celebração viva e colectiva da cultura, da partilha, da interação.
 Nos tempos em que vivemos, os livros abrem as portas do mundo, precisamente quando elas parecem fechar-se. Dão-nos esperança, e mostram as raízes do engenho e do génio. Ao desmontarem o impossível, ao mostrarem caminhos, os livros são pura luz, sol, e calor.  A porta da nossa biblioteca deve abrir todas as portas. Para nos mostrar o universo, pelos olhos de Carl Sagan; ou uma infância sem fim, pela pena de Mark Twain… Para nos falar da visão de Darwin, ou Picasso; ou de como os Portugueses rasgaram um dia todos os horizontes, recusando-se a aceitar um destino onde não haja lugar para o sonho, para a aventura, para a descoberta… 
 Na nossa Biblioteca há verdadeiros tesouros, que falam de construções maravilhosas, de descobertas e práticas visionárias, de como as ideias mudam o mundo. Há nela sementes de conhecimento, de riqueza, de inconformismo, de esperança e progresso.
A Biblioteca da EPO é dos professores e dos alunos.  Viverá do seu esforço, da sua imaginação, da sua curiosidade, das suas ideias. Todos juntos faremos desta Biblioteca um lugar mágico de ideias, de conceitos, da palavra; e nela continuaremos juntos a alimentar esse sonho primevo do ensino, do conhecimento, da informação e da ciência: o de arrebatar das mãos dos deuses o fogo da sabedoria, e de reclamarmos para todos nós o eterno direito a sonhar.

César Adão - Professor da disciplina de Área de Integração

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