29/10/10

A Sobredotação

No passado dia 15 de Outubro de 2010 a turma de 3º ano recebeu a visita da Prof. Rita Alegre, licenciada pelo Instituto Politécnico de Bragança na área do ensino – 1º ciclo.
O tema abordado nesta sessão técnica foi a sobredotação que não tem merecido grande controvérsia na comunidade científica mas não deixa de ser objecto de pesquisa e de curiosidade.
Não suscita dúvidas o facto de, dada a heterogeneidade da Natureza, não existirem dois seres vivos iguais. Isto aplica-se também à inteligência e às capacidades cognitivas, psicomotoras, etc. Ou seja, partindo do princípio que não há dois indivíduos iguais fácil é de concluir que um será melhor do que o outro no que respeita a certos predicados. E assim temos que, dos dois indivíduos, um revelará mais potencialidades do que outro. Só se admite que haverá sobredotação num deles desde que revele aptidões que ultrapassem os valores que sejam considerados médios para a totalidade da população, a sociedade e a época.


Foram visionadas algumas reportagens para que o conceito ficasse bem frisado, debatidas teorias explicativas da sobredotação, bem como o conceito de talento.
Através dos esclarecimentos feitos por Rita Alegre, ficámos a perceber que ser sobredotado tem implicações no ser normal e enquanto indivíduo de uma sociedade.
Com a participação das alunas foi feito um debate sobre os sobredotados e a sua exclusão social.

28/10/10

Que relação tens com os teus avós?

Hoje é o Dia Mundial da Terceira Idade e a propósito deste Dia (proclamado pelas Nações Unidas) questiono:
Que relações temos com as pessoas que estão na Terceira Idade?
Como as vemos? Como agimos com elas?

É sabido que nos construímos como pessoas nas relações que estabelecemos com os outros com quem vivemos e convivemos. E que bom que é quando temos oportunidade de conviver com os avós (ou tios-avós ou vizinhos ou outros idosos)!

É muito o que podemos aprender com eles: um pouco mais sobre o nosso próprio passado, as histórias da família, como cresceram os nossos pais, como era a sociedade há alguns anos atrás, o que mudou a nível social e cultural…

É óptimo quando podemos partilhar momentos, experiências, conhecimentos, nos dois sentidos, pois também os mais velhos gostam de aprender com os mais novos, nomeadamente, com os netos adolescentes.

Visitas a sua casa, convites para virem à nossa, passeios em comum, conversas curtas ou longas (conforme o dia, o tempo disponível ou a disposição), bastam para se conviver. E porque não fazer a árvore genealógica da família, em conjunto? Os mais velhos são quem melhor pode ajudar e quem tem mais histórias giras para contar! Talvez descubras coisas interessantes! Fica a sugestão, num fim-de-semana prolongado com tanta tradição como é este que se aproxima, pode ser que haja o momento certo para começar...

Na verdade, qualquer dia é o certo para cuidarmos as relações com os outros (idosos ou não).

Sofia Ferreira
Unidade de Educação Para a Saúde



27/10/10

Histórias de amores impossíveis, ou talvez não…



O ser humano procurou sempre, um amor ideal, um amor em que o desejo nunca se esgote, um amor eterno...Um amor impossível…O que torna os amores impossíveis mais bonitos é justamente a impossibilidade. Esta atrai.
A dificuldade impulsiona-nos, tal como o perigo. As pessoas gostam de se comparar às dificuldades porque têm necessidade de provar que são mais fortes. Assim, quanto mais difícil, mais o amor parece ser grande, excepcional e único. E quem não quer viver algo grande, excepcional e único?
Num amor impossível cabem todos os sonhos, todas as perfeições, o mínimo detalhe é idealizado. Colocamos na nossa cabeça que aquela pessoa é exactamente o que esperamos da vida, mesmo se tudo parece contra.
Acontece por vezes um amor impossível tornar-se possível e isso parece roubar a magia do sentimento. Inconscientemente muitos sabem disso, o que leva o ser humano a preferir viver um amor platónico que dá satisfação do que um amor possível que pode abrir os olhos para a realidade e acabar com o sonho... E as pessoas foram feitas para terem sonho, talvez por isso muitas prefiram amar alguém pela eternidade sem nunca proferir uma declaração, e certos amores virtuais preferirem continuarem virtuais. Quem não conhece histórias como as de Romeu e Julieta?
Na nossa época, apesar de sabermos o suficiente para poder viver o amor de forma mais natural, livre e saudável, a ideia de que encontraste a tua “cara-metade” e de que “morrerias por ela” ou morrerias se a/o perdesses”, não deixa de dar uma certa excitação e um carácter idealista, fantasioso, quase eterno… Não é bem pelo outro que tu te apaixonas mas por uma pessoa que corresponde ao teu IDEAL de Homem ou de Mulher.
É possível que te apaixones várias vezes ao longo da tua vida, ou apenas uma única vez. Seja como for, não é o destino ou as forças do Universo que vão realizar essa proeza…É o teu desejo! Vais ter na vida muitas oportunidades de amar. Está nas tuas mãos a capacidade de tirares das tuas experiências o melhor e de seres feliz. É um direito Teu! Tens a Obrigação e a Responsabilidade de conseguir ser FELIZ. ;)) Por isso AMA! Todos os amores, possíveis ou impossíveis são válidos!

Um Beijo
Sandra Monteiro

26/10/10

Escola de Hotelaria de Fátima recebeu comitiva europeia

Decorreu na Escola de Hotelaria de Fátima, entre os dias 19 e 21 de Outubro, uma Visita de Estudo subordinada ao tema “Teaching Hospitality: from VET to High Education and Long Life Learning “, apoiada pelo Programa Europeu de Aprendizagem ao Longo da Vida. Os dez participantes, oriundos de diversos países Europeus – Espanha, Roménia, Itália, Lituânia, França, Polónia, Eslovénia e República Checa – eram profissionalmente relacionados com o sector da Educação: Ministérios da Educação, Organismos regionais e locais, Escolas Profissionais, além de Gestores e Professores. A língua de trabalho foi o Inglês.

Organizada pela Unidade de Cooperação Internacional da INSIGNARE, envolveu diversos Professores e Alunos da Escola de Hotelaria de Fátima (EHF).

O primeiro dia iniciou com uma abordagem genérica do sistema educativo português, dinamizada por Elvira Ferreira, docente da Escola Superior de Educação de Torres Novas. Seguiu-se a caracterização do ensino profissional, por Elisabete Marques, Coordenadora Técnica da EHF. Intervieram depois Sofia Eurico, Docente na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria, e Daniel Pinto, Director da Escola de Hotelaria do Oeste (em representação da rede de Escolas do Turismo de Portugal)., responsáveis pela apresentação do Ensino Superior e Ensino de Hotelaria, respectivamente.

O magnífico almoço, a primeira de várias refeições sem mácula, foi servido no Restaurante de Aplicação da EHF, confeccionado e servido por alunos dos cursos de Cozinha e de Restaurante / Bar.
A tarde foi preenchida com a caracterização das diversas modalidades de conclusão do ensino básico e secundário, para jovens e adultos, bem como da formação contínua, explicada por Sérgio Fernandes, Coordenador do Centro de Formação Contínua, bem como pelo elucidar sobre o processo RVCC – Reconhecimento e Validação de Conhecimentos e Competências, quer escolar quer profissional, descrito por Ricardo Vieira, Formador do Centro Novas Oportunidades.

O dia foi concluído com uma visita ao Santuário de Fátima, guiada pela Professora Elsa Silva, coadjuvada pelas alunas Bruna Ramos e Patrícia Gomes, do curso de Recepção, à qual se seguiu mais um excelente jantar no Restaurante de Aplicação da EHF, sob a tutela ímpar do Chefe Yannick Genard.
A manhã do segundo dia decorreu debaixo da temática “Ligação da escola ao mundo do trabalho”, com intervenções de Carlos Saraiva, do Hotel Domus Pacis, em representação da ACISO – Associação Empresarial Ourém-Fátima, e de Virgílio Gomes, pela AHRESP – Associação dos Hotéis, Restaurantes e Similares de Portugal. Seguiram-se apresentações de dois participantes (Eslovénia e Rep. Checa) sobre o ensino da Hospitalidade nestes países.

Após mais um lauto almoço na EHF, e de novo sob a batuta da Profª Elsa, da Bruna e da Patrícia, os participantes visitaram o Museu da Vida de Cristo, graças à amável colaboração do Sr. Carlos Reis, gestor desse espaço, e as casas dos três Videntes, em Aljustrel. Daí partiram para o Mosteiro da Batalha e concluíram na Nazaré, percorrendo o Museu Dr. Joaquim Manso, o Sítio, a marginal e findando num saboroso jantar, num inexcedível apoio prestado pela Escola Profissional da Nazaré, personalizado na simpática companhia da sua Directora, Ana Paula Reis.

A manhã do terceiro dia foi inteiramente dedicada a uma aula prática de cozinha, na Cozinha de Aplicação da EHF, com a orientação do Chefe Yannick e de vários alunos de Cozinha, apoiados pela Profª Georgina Rocha na vertente linguística: toda a refeição foi confeccionada pelos participantes, sendo (a)provada no final com distinção.

A visita concluiu com mais apresentações individuais sobre os diversos modelos educativos e formativos na área da Hospitalidade nos países participantes, e com a redacção do relatório final de grupo, onde ficou expresso a mais elevada satisfação do grupo pela participação nesta Visita de Estudo.
Foram atingidos todos os objectivos: a troca de informações, conhecimentos e experiências sobre os diferentes métodos de ensino da hospitalidade nos diferentes países de origem dos participantes, estabelecendo-se também contactos para futuras parcerias na realização de projectos europeus.

Alunas de Animação na "Faz Artesanato 2010"


No passado dia 25 de Outubro, realizou-se "Faz Artesanato 2010", uma feira de artesanato no mercado municipal de Fátima, na qual um grupo de quatro alunas do Curso Profissional de Animador Sociocultural da Escola Profissional de Ourém participou, dinamizando algumas actividades de Animação, nomeadamente modelagem de balões e pinturas faciais.
Teve a participação de cerca de quinhentas crianças pertencentes às escolas primárias e jardins infantis de Fátima e dezassete artesãos.
Foi uma experiência interessante e foi mais um momento de aprendizagem e aperfeiçoamento das nossas técnicas enquanto futuras animadoras.

Mariana Reis
Marine Rodrigues
Marlene Oliveira
Patrícia Matos

Escola de Hotelaria de Fátima dinamiza Sessão Técnica

“Novas realidades e novas competências pessoais e profissionais que uma profissão na área da Hospitalidade actualmente acarreta”

No próximo dia 29 de Outubro (6ª feira), às 14.15 horas, irá realizar-se, na Escola de Hotelaria de Fátima, uma palestra, ministrada por Catarina Nolasco, Chefe de Recepção e Assistente do Director do Hotel Vincci Baixa, em Lisboa, destinada a duas turmas dos Cursos Profissionais de Recepção e de Turismo e a uma turma do Curso de Educação e Formação de Adultos de Empregada de Andares.

Os temas versarão sobre a importância de todas as categorias profissionais para o sucesso das unidades hoteleiras; a importância de se ter uma perspectiva de evolução de carreira, com a assumpção de correr riscos - trabalhar para outra zona e/ou outro país, querendo saber sempre mais.

Catarina Nolasco é licenciada em Turismo pela Universidade do Algarve e possui um Executive Master em Gestão Hoteleira pela Escola Superior de Hotelaria do Algarve e pela Universidade Católica Portuguesa. Detentora de uma carreira ascensional internacional na cadeia hoteleira Vincci, irá abordar a sua experiência académica e profissional, despertando os alunos para novas realidades e novas competências pessoais e profissionais que uma profissão na área da Hospitalidade actualmente acarreta.

Apesar de direccionada aos alunos da EHF, serão bem-vindos todos aqueles a quem a temática interessar.

21/10/10

Tratas a Higiene por tu ou passa-te ao lado?

Olá!
Todos já tivemos aqueles momentos em que nos sentamos perto do colega que exala um “cheirinho especial” e nem por isso muito agradável…Pois é, se calhar estão neste momento a torcer o nariz… Mas enfim, há formas de tratar esses “problemas”: Nada como uma pequenas regras de higiene, Pela Tua Saúde!

Ao tratar da nossa saúde, a Higiene assume, sem dúvida um destaque muito particular. E TODOS, na comunidade escolar contribuem de forma decisiva na formação de cidadãos envolvidos na aquisição de hábitos e atitudes saudáveis no dia-a-dia da escola.

O objectivo principal do deste artigo é sensibilizar-vos para o direito à saúde, para a compreensão da sua importância e para a utilização de medidas práticas de promoção, protecção e recuperação da saúde. É de referir que, estas práticas são imprescindíveis não só para a nossa saúde mas assumem uma importância extrema quando ingressamos no mercado de trabalho.

Já paráste um pouco para questionar sobre as tuas atitudes higiénicas? Pensa:
O que posso fazer para conservar o corpo limpo?
Que cuidados devo ter com os cabelos, unhas e dentes?
Qual a melhor maneira de limpar as orelhas?
Como devo conservar os meus pés? Porquê?
Como devem ser estar as roupas que uso para ir para a escola?
Que roupas devo usar para dormir?
Como devem ser as roupas nos dias de frio e calor?
Seguem-se algumas informações variadas, com especial importância para a prática da higiene corporal, nada que não conheçam, penso eu, mas vale sempre lembrar:)

Banho: O banho diário é uma etapa muito importante para nos sentirmos bem. Assegura a limpeza e a remoção das células mortas do corpo e além de relaxar corpo e mente, traz energia extra. A pele tem milhões de glândulas especiais que produzem suor, e outras que produzem uma substância parecida com o sebo. A falta de banho provoca a acumulação dessas substâncias, que se somam aos poluentes exteriores como poeiras, terra, areia, entre outros. A consequência é o aparecimento de vermelhidão na pele, além do odor desagradável, e o risco de aparecimento de piolhos e sarna. O banho diário, preferencialmente de chuveiro, assume o 1º lugar no topo das prioridades!

Mãos e Unhas: As mãos devem estar sempre limpas e cortar as unhas e mantê-las limpas são medidas muito importantes para prevenir determinadas doenças. Quando as pessoas põem a mão na boca, o sujo armazenado debaixo das unhas pode dar origem a verminoses (doenças provocadas por parasitas e outras doenças intestinais que provocam dor abdominal, cólicas, vómitos, perda de peso, anemia, febre e problemas respiratórios). Além disso, umas unhas limpas e tratadas são esteticamente mais agradáveis. Já agora, se sofres deste mal, procura eliminar o hábito de roer unhas, faz mal e é nojento.

Dentes: Existe uma relação íntima entre dentes bem tratados e boa saúde. As pessoas com dentes estragados não mastigam bem; a qualquer momento podem sofrer dores violentas e está sempre presente o perigo de doenças muito sérias, como o reumatismo infeccioso, que pode ter a sua origem nos dentes podres.
As cáries são normalmente o resultado da acção dos micróbios sobre restos de alimentos retidos entre os dentes. Portanto, a limpeza correcta dos dentes impede a formação das cáries
Essa importância decorre não só da necessidade de se criarem bons hábitos de higiene, mas também do facto de o dente estragado poder afectar o organismo.
Para além disso, existem factores estéticos e emocionais relacionados com os bons dentes:
Ao cuidar dos teus dentes e gengivas estarás a conservar a tua saúde e bem-estar, pois com bons dentes e bom hálito é muito mais fácil relacionares-te com os teus amigos.
Cabelos: Devem estar sempre lavados e penteados. Devem ser cortados regularmente. Nos cabelos acumulam-se poeiras e gorduras que precisam de ser eliminadas. É sempre agradável observarmos cabelos limpos, brilhantes, cheirosos e bem cortados. Os cabelos grandes e sujos facilitam o aparecimento e a multiplicação de piolhos. (Mau, não é?)

Vestuário: O corpo humano regula, automaticamente a sua temperatura quando exposto ao frio ou calor. Entretanto, quando há exposição aos excessos de temperatura, podem surgir alterações no organismo. Assim, o vestuário é importante na manutenção da temperatura corporal. Andar sempre com a mesma roupa ou com os mesmos sapatos provoca, para além de doenças ligadas aos nossos sempre presentes e oportunistas vermes e parasitas, mal-estar perante as pessoas que estão connosco diariamente…Sabes que as primeiras impressões são importantes na vida social e profissional…

Porquê todo este discurso? Imagina que vais para uma entrevista de emprego…Podem estar dois candidatos bem preparados para o mesmo cargo mas a sua apresentação é totalmente diferente…Basta olhar para as imagens: Qual pensas que ficará com o cargo?


"Pela Tua Saúde"
Sandra Monteiro

20/10/10

“Pela Tua Saúde…”

A par do trabalho de transmissão de saberes organizados em disciplinas, a escola é um espaço que se encontra numa posição ideal para promover a saúde, a formação e a participação cívica dos alunos, num processo de aquisição de competências que proporcionam o seu desenvolvimento a todos os níveis.
O espaço “Pela Tua Saúde…” foi criado com o objectivo de transmitir aos nossos alunos conhecimentos que os ajudem a fazer opções e a tomar decisões adequadas à sua saúde e ao bem-estar físico, social e mental.
Existem três áreas complementares: “Define o teu lifestyle”; “Cuida do teu corpo” e “Conhece-te e Informa-te” onde poderão encontrar informações úteis sobre actividade física, consumos, hábitos e comportamentos saudáveis, cuidados com o corpo, alimentação, alteração na adolescência e sexualidade, entre outros.
Esperamos ir ao encontro das expectativas dos alunos e agradecemos sugestões, pois nada melhor do que saber da parte do nosso público, aquilo que gostariam de ler.

Muito obrigado a todos:)

http://www.insignare.pt/254/pela-tua-saude

Agora és




Antes eras um sonho, agora és realidade.
Antes eras uma, talvez, simples pessoa, agora és a mais importante.
Antes eras um ser humano em muitos, agora és o mundo.
Antes eras uma pessoa que eu adorava, agora és a pessoa que eu amo.
Antes eras um familiar, agora és tudo.
Antes eras igual aos outros, agora és único.
Antes eras que ocupava um pedaço do meu coração, agora és que o ocupa todo, quem o preenche.
Antes eras quem me dava um pequeno e simples sorriso, agora és quem me da um grande e único sorriso de felicidade.
Antes eras quem muitas vezes fazia as minhas lágrimas passar, agora és quem uma lágrima de felicidade faz na minha cara escorregar.
Antes eras uma simples nuvem na minha vida, agora és o sol que a ilumina.

O Antes já passou, foi importante mas passou, o Agora estamos a vive-lo com um sorriso, o à Seguir virá ainda, mas uma certeza eu quero ter que com um sorriso iremos continuar, e cada vez mais tempo o iremos manter, para aos outros mostrar, espero sempre ao meu lado te ter para este sorriso não apagar. Para todo o sempre o Agora e o a Seguir, o presente e o futuro e a esperança de um sorriso sempre manter. Amo-te
Berenice Lopes

Aluna de Animação Sociocultural da Escola Profissional de Ourém

18/10/10

Ao arrumar velhos papéis, encontrei a intervenção que proferi no passado dia 15 de Setembro de 2005, na Cerimónia de Abertura do Ano Lectivo 2005/2006 da Insignare, sob o tema “A Escola, que Desafios”. A curiosidade está apenas em rever pensamentos e testar a sua coerência. Concluo que as instituições estão acima de ideias e projectos pessoais e que mesmo um discurso personalizado, não consegue fugir a um objectivo colectivo. Neste tempo de constante mudança, torna-se fundamental ouvir e perceber os sinais, apoiando a construção de um caminho comum. Imaginar que ainda será possível esconder-se no conforto silencioso de uma permanente pasmaceira, provocando ruídos e acicatando ânimos, é uma má opção. O sentido colectivo vai decididamente noutra direcção. Ficam as palavras de então…


Cerimónia Oficial de Abertura do Ano Lectivo 2005/2006

Escola Profissional de Ourém

15 Setembro de 2005
Aula Inaugural: A Escola, que Desafios
 
“Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.

O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa…

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca…”

“Liberdade” é o título deste poema de Fernando Pessoa. E porque um poema é sempre bom para começar alguma coisa, escolhi estas palavras de um dos maiores poetas portugueses de todos os tempos.

Faço-o, agradecendo a gentileza do convite que me foi dirigido pela Directora desta Escola, para com os meus parcos conhecimentos, abordar o tema “A Escola: que desafios”. Espero não vos ocupar tempo demasiado, tão só aquele que me permita transmitir aquilo que penso deste assunto, vasto como convém numa cerimónia deste género, eventualmente predisposto para sobre ele falar muito e não dizer nada.

Esta referência aos meus parcos conhecimentos, não é desta vez uma referência protectora perante uma assistência eventualmente competente, o que neste caso até é verdade, mas é mesmo verdade. Ao reflectir sobre o tema que me foi imposto, descobri, como se já não o soubesse, que sei muito pouco de Educação, ou pelo menos muito menos do que aquilo que deveria saber, sei, no entanto, alguma coisa sobre a Escola, e muito particularmente sobre Escolas como esta, Escolas de Profissões.

Que razões terão levado Fernando Pessoa a dizer-nos que “Ler é maçada estudar é nada” ou “Estudar é uma coisa em que está indistinta, a distinção entre nada e coisa nenhuma”. Que outras razões nos terão feito ecoar pelos corredores das Escolas de todo o Mundo, o “hey teacher, live the kids alone”, que de uma inspirada música dos “Pink Floid”, se transformou num hino, de revolta e contestação, contra o sistema educativo instalado. Sobre um e outro, um mais que outro, já passaram uns bons anos, mas apetece-me dizer que nada evoluiu assim tanto.

A Escola é um espaço de aprender a Liberdade.

Digo eu. Digo-o com a certeza, ou se quiserem a firmeza, de quem passou pelo sistema (desculpem-me o aparte, mas com esta referência ao sistema, vêm-me constantemente à memória o Presidente do meu Sporting, eterno contestatário de um sistema que parece só ele ver), bom mas, dizia eu, com a firmeza de quem passou pelo sistema, sem na maioria das vezes ter percebido, como funcionava e para que servia. Igualmente contestatário do sistema, como Dias da Cunha, fico com a sensação, hoje, que pareço um Dom Quixote, investindo sobre moinhos de vento, transformados em imaginários inimigos. Talvez não o sejam tanto assim.

A Escola é um espaço de aprender a Liberdade.

Com trabalho, com sacrifício, com momentos de alegria e de tristeza, por vezes com entusiasmo, tantas vezes arrastados nas intermináveis e sonolentas aulas. Aprender a Liberdade, obriga a corrigir, a castigar, a aprender a respeitar.

Obriga a que todos os seus actores saibam escrupulosamente os seus papéis, e que no vibrar emocionante da representação lhes seja permitido, inventar. Palavras, pensamentos, frases inteiras se for preciso, deixando atrapalhados, aos papéis, todos os outros actores.

A Escola, espaço de aprender a Liberdade, é um espaço de Invenção.

Para o ser, deverá construir-se em torno de um modelo aberto, nem por isso menos rigoroso, permitindo uma constante intervenção de todos. Na Escola, aqueles que verdadeiramente contam, aqueles que são imprescindíveis para o seu funcionamento, os Alunos, deverão ter espaço para uma intervenção sistemática, ajudando a construir o modelo onde estão integrados. É deles, muito deles, que depende a capacidade de inovar, fomentando um processo constante de transformação. Mais importante, muito mais importante, que a capacidade de regulamentar até à exaustão tudo o pode acontecer numa Escola, é fundamental criar espaços para acontecer aquilo que não é previsível, para inovar, para criar momentos de ruptura.

Num País, neste País, especializados em legislar e regulamentar, delirantemente até ao infinito, como se a nossa capacidade de cumprir conseguisse abarcar a extensão interminável das regras que nos pretendem impor, esquecemo-nos constantemente de criar espaço para uma liberdade criativa. Aferrolhados em indecifráveis regulamentos, constantemente alterados e aumentados, restringimos a liberdade dos alunos, porque antes e acima, alguém se preocupa em limitar a liberdade da Escola.

E aqui falamos do Estado. De uma postura do Estado, do seu aparelho, que atravessando diferentes Governos e tendências políticas, reforça constantemente a sua capacidade centralizadora, retirando à Escola qualquer possibilidade de alterar, de mudar, de inovar. A Escola, reflexo deste doentio centralismo, começa a não ser mais que um modelo normalizado, balizado, regulamentado, de uma ideia burocrática de educação.

O Estado, ao invés de assumir um papel de regulador de banda larga, e de fiscalizador a posteriori dos procedimentos, dos métodos e dos resultados, assume um papel de normalização centralizada, retirando qualquer possibilidade de afirmação pela diferença. Neste modelo, os melhores são aqueles que conseguem cumprir escrupulosamente os regulamentos e os cinzentos objectivos neles traçados, raramente os que conseguem atingir superiores patamares, os que conseguem fazer melhor, fazendo diferente.

Quase me apetece dizer, que é ridículo falarmos de Projectos Educativos. Pelo caminho que insistentemente vamos prosseguindo, bastaria um e apenas um Projecto Educativo, para cada um dos subsistemas de ensino. As Escolas seriam ou serão, todas iguais e por isso, centralizadas, controladas e suficientemente burocratizadas, seriam ou serão, todas igualmente boas. Excelentes, certamente.

Se os “Pink Floid” pediam para o professor deixar os alunos em paz, eu peço, ao Estado, para deixar as Escolas em paz. Para as deixar crescer com as suas singularidades, na personalização dos seus diferentes modelos, na construção do seu Projecto Educativo.

A Escola, resulta dos impactos da comunidade onde se encontra integrada, constrói-se em torno das influências exteriores que recebe, mas pode e deve, igualmente, interferir no processo de desenvolvimento. Para isso, tem que respirar ao mesmo ritmo, experimentar as mesmas sensações, ser eminentemente solidária.

A Escola é um espaço de múltiplas sinergias.

Como promotora de desenvolvimento uma Escola, esta Escola, terá que aperfeiçoar até à exaustão as suas formas de relacionamento com o tecido empresarial, numa perspectiva de absorver conhecimentos baseados na experiência, de promover uma capacidade de melhorar modernizando, de conhecer e avaliar as necessidades de mão-de-obra especializada, de assumir a inequívoca responsabilidade de promover a empregabilidade dos seus alunos.

Defendo hoje, que a cada aluno de uma Escola Profissional deveria obrigatoriamente corresponder um posto de trabalho, sendo da Escola a obrigação de o encontrar. Uma postura deste tipo, certamente discutível porque complexa e difícil, provocaria uma profunda alteração da forma em como ainda são olhadas estas escolas, tornando-as imprescindíveis em qualquer modelo de desenvolvimento económico.

A urgente intensificação da relação Escola / Empresa, não suporta estágios com a duração de 1 mês, não suporta decisões que têm tentado transformar este tipo de Escolas, em réplicas menores, pelo menos na dimensão, das tradicionais Escolas Secundárias.

Dezasseis anos após a criação do ensino profissional, continuamos, como que divertidamente, a discutir a sua capacidade de sobrevivência, inventando constantes alternativas ao seu esvaziamento.

E aqui as empresas e as suas associações representativas, deverão saber assumir as suas responsabilidades. A multiplicação de projectos de formação profissional, na generalidade desenvolvidos para suportar meras despesas de funcionamento, é um forte entrave a uma afirmação credível do ensino profissional em Portugal.

A par disto, padecemos de uma incapacidade que se eterniza ao nível da dignificação das profissões. O nosso discurso é positivo, nestas questões da mão-de-obra especializada até parece que estamos todos de acordo, mas inesperadamente esbarramos numa constante incapacidade em disponibilizar os espaços e os meios que dignifiquem as profissões. Sem uma forte valorização social das profissões eminentemente técnicas, dificilmente conseguirão atrair jovens para as Escolas, correndo o risco, de assistirmos a um crescimento dos índices de desemprego, proporcionais aos da importação de mão-de-obra estrangeira.

Uma Escola construída sobre um modelo normalizado tem a tendência natural para se fechar em si mesma, transformando-se numa ilha, não recebendo nem projectando impactos. Uma Escola assim forma alunos marcados por um total amorfismo social, por uma incapacidade em interagirem com a comunidade de onde provêm e que deles espera uma continuada construção de um futuro melhor.

Uma Escola assim é apenas mais uma. Os alunos de uma Escola assim, são aqueles de quem continuadamente nos queixamos, porque não lêem jornais nem vêem televisão, porque não conhecem os nossos políticos, nem muito menos as suas políticas, porque apresentam uma postura marcadamente desinteressada, afirmando sempre em contraponto a qualidade de qualquer outro país. Queixamo-nos mas continuamos alegremente a construir uma política educativa, assente na centralização, na burocracia e na desconfiança, como se esse fosse o único caminho possível, para construir um modelo educativo eficaz e com futuro.

Num momento político, marcado pela Inovação, pelo referido Choque Tecnológico, pela Internacionalização Experimental dos nossos Jovens, continua a ser tempo para reflectir, neste País da Revolução de Abril, num modelo educativo assente num conceito responsável de Liberdade ao nível da gestão escolar, da construção dos projectos educativos, da experiência livre de aprender.

A Escola é um espaço para Aprender.

Afirmação tão óbvia, que me custa até dizer, que nem sempre assim é. Pior, não o é na generalidade das vezes. A Escola e os seus professores, concentram, tantas vezes, parte significativa do seu esforço no processo de avaliação, em detrimento do processo básico e insubstituível de Ensinar e Aprender. Para que vale, um tão forte investimento na avaliação, se os alunos, pelas razões mais diversas, não conseguiram aprender. Não entendam que com isto quero dizer, menor rigor nos processos de avaliação.

Não, eu até defendo o retorno a modelos clássicos, consumidos pelo tempo, que me levaram a fazer exame da 4ª classe na Escola da Fátima e um pomposo exame de acesso ao 1º ano do Ciclo Preparatório, hoje o 5º ano, no liceu de Leiria. Rara oportunidade para vestir o fato da 1ª Comunhão, se ainda servisse e experimentar o nervosismo e a ansiedade de não me esquecer de nenhum dos rios nacionais ou de qualquer linha de caminho de ferro.

Mas defendo igualmente uma concentração do esforço, do verdadeiro esforço em ensinar, de não sair da sala, sem a certeza de que todos, mesmo todos aprenderam alguma coisa e que ninguém melhor que eu sabia o que cada um deles sabia.

Vem-me à memória um dos magníficos Professores da minha vida. O Padre Gregório, que nas velhas salas do Colégio de São Miguel, construía momentos de puro prazer de aprender, nunca deixando de ser rigoroso, sendo simultaneamente divertido, preocupado e amigo. O Padre Gregório era um Professor, como outros que felizmente conheci como colegas de profissão e a quem muito deve esta Escola.

Lembro-me do Professor Diamantino, que na complexidade da sua Matemática e no rigor da sua postura, conseguia surpreender o aluno com conhecimentos que ele próprio desconhecia ter. E na agitação esforçada das suas aulas, restava-lhe, no final, uma bondosa e motivadora avaliação.

Lembro-me também do Subtil, outro Professor, que transformava os seus alunos em ferrenhos adeptos do rigor contabilístico. Todos estes e alguns mais, centraram e centram a essência do seu desempenho, no acto sublime de aprender, tornando acessório o momento de avaliar.

Repito, é um acto perfeitamente dispensável avaliar quem não conseguiu aprender. Mal vai o professor que não domina, a cada momento, o nível de conhecimento dos seus alunos.

A Escola é um espaço para Educar.

É nela que se vão desenvolvendo os diferentes momentos de construção do jovem enquanto cidadão. É dela e sobretudo daqueles que nela trabalham, que ele vai retirando os seus exemplos de vida, as suas formas de reagir, a sua maneira de olhar o Mundo. Como escrevia João Lázaro, num importante contributo para o Projecto Educativo desta Escola Profissional, a Escola é o espaço de construção de um Humanismo Crucial, liberto de conformistas amarras, de filosofias e modelos existentes, um espaço aberto à construção de um novo cidadão, que pelo seu próprio esforço tem o direito de descobrir novos caminhos.

A institucionalização dos modelos e projectos educativos, são o principal entrave ao processo construtivo de um cidadão melhor. Preocupado, interventor, solidário. O Humanismo Crucial de João Lázaro foi entendido por mim, como um caminho de Liberdade. Talvez o tenha entendido como mais me interessava, mas essa é a minha liberdade.

A Escola, espaço para educar, para aprender, para inventar, espaço de múltiplas sinergias, é acima de tudo um espaço para aprender a Liberdade.

Muito obrigado.

Francisco Vieira

17/10/10

Sorry, eu já não te amo mais coisa fofa...

Olá!
O amor anda sempre no ar …
Ele está solteiro … Ela também. Ocasionalmente, encontram -se, trocam olhares, conhecem-se, sorriem, fazem faísca, ou “click”, se quiserem, acontece um beijo. Os telefones são trocados (ou o MSN). Outro encontro, mais uns beijos e amassos, química e, de repente, eis que surge mais um casalinho de namorados.
O namoro corre às mil maravilhas. Chamam-se nomes queridos como "fofinho” ou “paixão”, “docinho de coco”, “minha mousse”, até mesmo “amor”... Sim, porque é lindo enquanto dura… Infelizmente, nada é para sempre nesta vida e, eventualmente, muitos namoros chegam ao fim.
Quando existe um motivo concreto para terminar como por exemplo traições, falta de respeito, agressões físicas, ele descobriu que era gay, ou ela lésbica, uma mudança de país, planos diferentes entre outros que aparentemente parecem “mais facilmente aceitáveis”… O término fica, digamos que “mais simples” de ser realizado.
Mas, e quando o único motivo para terminar a relação é porque um dos lados simplesmente se cansou de namorar, enjoou, fartou-se ou simplesmente deixou se sentir o tal “fascínio”, a química, e sente que já não tem nada em comum com o outro… É então que entram em cena “AS DESCULPAS ESFARRAPADAS PARA TERMINAR UM NAMORO”

Não importa a tua idade, sexo, grau de instrução nem nada, podes ter certeza que vais ouvir ou ler uma das frases esfarrapadas que se seguem.
“Eu não quero te fazer sofrer!” (TOP – indicada ao Oscar)
O que realmente queria dizer – “Ok. Tenho certeza que vou te fazer sofrer muito ao dizer isto. Mas pelo menos vou parecer uma pessoa sensível e que se importa com os outros, mas tenho outra.”

”Eu andei a pensar em nós e acho que temos objectivos muito diferentes!”
O que realmente queria dizer – “Andei a pensar em nós, e acho que temos objectivos diferentes. Tu queres namorar, casar, ter filhos, e eu só estou a fim de curtir, passar um bom bocado com várias (os), festas, viajar etc. Tu és um encosto na minha vida.”

“Preciso de um tempo para pensar.” (muito utilizada no início do Verão…)
O que realmente queria dizer – “Preciso de um pouco de espaço, de curtir, de amigos (as), orgias, álcool e quando eu me fartar, eu volto, ok ?

“Sabes o que se passa? O problema sou eu.” (Quem é que nunca usou esta?)
O que realmente queria dizer - Nem merece comentários!

“Não consigo manter um relacionamento, sinto que ainda não estou pronto(a), preciso de me encontrar primeiro. Não é nada contigo, mas és a pessoa certa na hora errada!”
No comments, vai ao médico!

“Estou confuso(a) ” - Esta também é clássica!
O que realmente ele(a) queria dizer – “Estou confuso entre ti e as (os) outras (os) que andam por aí! São tantas (os) …”

“Eu não te mereço. És demais para mim... Vais encontrar alguém melhor do que eu.” (vencedora de vários Óscares)

“Eu não me sinto preparado(a) para assumir um novo relacionamento agora
O que realmente queria dizer - “Não estou preparado(a) para assumir um relacionamento APENAS com UMA PESSOA”

“Somos mais amigos que namorados” (coloridos, mas enfim)
“Não queria que as coisas acabassem assim entre nós” (querias como?)
“Foi bom enquanto durou, mas não dá mais para continuar assim” (estou interessado noutra/o)

Às vezes mais valia ser directo (a), e espetar a faca directamente no coração – ao menos o sentimento morre depressa:
“Já não me lembro mais do teu cheiro, já não sonho mais contigo, não te quero beijar mais, não desejo estar perto de ti, não te quero mais!” – Isto resume todas as desculpas esfarrapadas e podes ter a certeza, se ainda houver dúvidas que vai restar algum tipo de tentação em voltar para a pessoa que te disse isto, quem precisa de ir ao médico és tu!

Mas, que sei eu?
Beijocas,
Sandra Monteiro

15/10/10

És dos que pensa que comer bem é comer muito?

Se respondeste sim, não me surpreende nada… quantas e quantas vezes não ouvimos, todos, os nossos pais dizerem frases como: O meu filho não come nada bem ou O meu agora, até anda a comer benzito, referindo–se à quantidade de comida que ingerimos? Pois bem, isso não é comer bem, isso é comer muito!
Então, o que é comer bem?
Comer bem é comer de forma equilibrada, de acordo com as necessidades do nosso corpo. O equilíbrio na alimentação tem a ver com o tipo e a quantidade de alimentos ingeridos e a pirâmide alimentar constitui um simples e precioso auxiliar para orientarmos as nossas escolhas, no dia-a-dia!

Após a observação desta pirâmide (tendo em conta que se tratam de porções diárias recomendadas), podes dizer que a tua alimentação é equilibrada?
Se sim, estás de parabéns! Continua!
Se não, que tal começar por fazer uma mudança (pequena, que seja), já amanhã, no Dia Mundial da Alimentação?

O teu corpo e a tua mente agradecem!

Sofia Ferreira
Unidade de Educação para a Saúde

Concurso Nacional de Leitura


Promover a leitura nas escolas continua a ser a meta do Concurso Nacional de Leitura, na sua 5ª Edição: 2010/2011, iniciativa do Plano Nacional de Leitura (PNL) direccionada aos alunos do 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino Secundário.
Esta iniciativa do PNL é realizada em parceria com a Rede das Bibliotecas Escolares, com a RTP e com a Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas.

O Concurso Nacional de Leitura, iniciativa que pretende avaliar a leitura de obras literárias, é composto por três fases ao longo do ano lectivo:
Uma fase preliminar de eliminatórias nas escolas, de 25 de Outubro a 14 de Janeiro, onde são seleccionados os três melhores alunos, ou seja, aqueles que dão provas da leitura das obras seleccionadas e escolhidas pela própria Escola.
Seguem-se as finais distritais (2ª fase), a realizar nas bibliotecas municipais de cada distrito, por volta do mês do Março, em que os três alunos representantes da sua escola, participarão, após a leitura de três obras indicadas e comuns a todas as escolas e, de onde se apurarão os dois melhores alunos a nível distrital.
A final nacional, no mês de Maio, a decorrer em Lisboa, onde os melhores de cada distrito do país e, também após a leitura de mais três obras sugeridas pelos organizadores do Concurso, participarão numa sessão produzida e transmitida pela RTP.

Como princípio geral orientador do Concurso Nacional de Leitura está o prazer de ler, pretendendo-se estimular nos concorrentes o gosto pela leitura e o contacto com os livros. Assim as provas deverão avaliar os conhecimentos dos concorrentes sobre as obras seleccionadas, podendo constar de questionários de escolha múltipla, mas também de comentários pessoais redigidos pelos próprios participantes, tanto a nível oral como escrito

Expectativas dos alunos do 1.º ano da EPO

No início de um novo triénio de formação para os 115 alunos da EPO que ingressaram nos cursos de Design; Construção Civil; Energias Renováveis; Gestão e Gestão de Equipamentos Informáticos, quisemos conhecer um pouco mais os novos alunos. Foi, por isso, passado um questionário (a que responderam 105 alunos) para conhecer a forma como chegaram até à Escola e o que esperam relativamente à mesma, ao curso que frequentam e ao seu futuro profissional, cujos resultados (em síntese) se apresentam a seguir.

Caracterização dos alunos

Os alunos do 1.º ano da EPO residem sobretudo no nosso concelho, seguindo-se o concelho de Leiria (18) e outros cuja representação é bastante menor (conforme gráfico abaixo).
A faixa etária predominante nos alunos da EPO situa-se entre os 15 e os 17 anos, havendo também alunos com idade inferior a 15 anos (que completarão esta idade até ao final do ano de 2010) e um número reduzido de alunos com 18, 19 e 20 anos.

Quanto ao género, constatamos que o sexo masculino é predominante, representando 67% do total. Esta tendência é acentuada nos cursos de Energias Renováveis e Gestão de Equipamentos Informáticos, alcançando os 88%, em ambos.

A maioria dos alunos concluiu o 9.º ano de escolaridade no ano lectivo imediatamente anterior à entrada na EPO (80%), todavia, alguns provém já do ensino secundário (13%) e outros de outra Escola Profissional (7%) (conforme gráfico, à esquerda). Portanto, a via de prosseguimento de estudos não foi uma escolha adequada para alguns alunos que num segundo momento optaram pelo Ensino Profissional como forma de continuar a sua formação.

O 1.º contacto com a EPO, fez-se sobretudo através de familiares e amigos (70 alunos em 105), o que revela a importância das pessoas próximas na escolha do percurso académico/profissional. Outros alunos (47) conheceram a Escola no Dia Aberto, uma actividade em que Escola se abre ao exterior e mostra a sua actividade em todas as áreas profissionais em que são ministrados cursos.
Após conhecerem a Escola, os alunos ponderaram e tomaram a decisão, baseando-se em diversos factores, sendo os que tiveram maior peso na escolha da EPO, os seguintes (por ordem decrescente de importância): 1.º Ter o curso pretendido; 2.º Conselho de amigos/familiares; 3.º Ser mais próxima; 4.º Conhecimento de que existe um bom ambiente na Escola; 5.º Expectativa de gosto pela profissão futura.

Expectativas em relação à Escola e ao futuro profissional

Os alunos que agora entram numa nova etapa do seu percurso académico revelam grandes expectativas em relação ao que a Escola lhes pode proporcionar. Estas relacionam-se sobretudo com a expectativa de encontrar qualidade no ensino ministrado, ambiente favorável à aprendizagem e uma boa preparação técnica para ingressar no mercado de trabalho e obter sucesso no futuro. A par disso, há a expectativa de encontrar novas e boas amizades, assim como um bom ambiente relacional, com colegas e professores. São ainda manifestadas expectativas de desenvolvimento pessoal.

Quanto ao futuro após a conclusão do curso, a maioria dos alunos pretende ingressar no mercado de trabalho (65%), sendo que destes, 22% pretendem também continuar os estudos, em simultâneo. 17% dos alunos já tem intenção de continuar os estudos no ensino superior, 17% ainda não decidiu o que fará e 1 aluno decidiu seguir uma outra via: o Serviço Militar (conforme gráfico acima).

As expectativas em relação ao tempo de demora de ingresso no mercado de trabalho são positivas: 74 alunos esperam conseguir trabalho imediatamente após o término do curso ou num período inferior a 6 meses. Quanto ao salário esperado no 1.º emprego as expectativas são muito diversas, desde os que esperam um salário inferior ao salário mínimo nacional actual (4 alunos) aos que auspiciam um salário superior a 1500€ (6 alunos)!... A maior parte acredita vir a receber um salário entre os 600 e os 800€ que é também o intervalo em que se situa a bolsa de um estagiário a realizar, actualmente, um Estágio Profissional com qualificação profissional de nível lll.



Aos alunos do 1.º ano desejamos um excelente percurso na nossa Escola, com a certeza de que todos juntos possuímos as potencialidades necessárias para que isso se concretize!

14/10/10

INTERVENÇÕES NO ÂMBITO DA CERIMÓNIA DOS 20 ANOS DO ENSINO PROFISSIONAL EM OURÉM.

Muito bom dia a todos,
Celebramos hoje exactamente 20 anos sobre o primeiro dia de aulas na Escola Profissional de Ourém. A 1 de Outubro de 1990, 23 jovens na maioria naturais deste Concelho, iniciaram um percurso formativo de 3 anos no Curso Técnico de Gestão. Com eles, um grupo de professores, na generalidade provenientes da Escola Secundária de Ourém e do Centro de Estudos de Fá
tima, arrancaram para a construção de uma resposta às necessidades das nossas empresas, perseguindo um objectivo que pouco mais era que um sonho.
Uns meses antes, a 24 de Agosto, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, tinha sido dado o primeiro passo. Mário Albuquerque, então presidente da Câmara Municipal, Fernando Carriço Pereira, presidente da Associação de Comerciantes e eu próprio, assinámos o Contrato-Programa de Criação da Escola Profissional de Ourém. Em representação do Estado Português, assinou Joaquim de Azevedo.
Deste primeiro passo até à data que hoje, 20 anos depois comemoramos, foi um instante. Num mês, adaptamos a sombria cave da Associação de Comerciantes a um espaço de formação, divulgámos a nossa oferta, arranjámos os alunos, contratámos os professores e a primeira colaboradora.

Filomena Pontes:
Bom dia,
O meu nome é Filomena Pontes e fui uma das alunas iniciais da Escola Profissional de Ourém. Nasci na Guiné-Bissau e vim para Portugal com 14 anos. Acreditei que o Curso Técnico de Gestão podia ser uma boa opção para mim e inscrevi-me. Quatro anos depois de concluir o curso fui convidada a integrar a equipa da EPO, desempenhando funções na área administrativa. Já lá vão 13 anos e hoje sou responsável por todo o esforço de coordenação das Áreas de Enriquecimento Curricular, proporcionando actividades a cerca de 1800 crianças do 1º ciclo do Ensino Básico, com o apoio de 46 professores.
Desde esse momento aprendemos a trabalhar contra o tempo, lutando contra as mais imprevistas adversidades e os mais arreigados preconceitos. Essa luta de sobrevivência e constante necessidade de afirmação, perdurou ao longo destes 20 anos, fazendo da Escola Profissional um corpo único, em que todos, directores, professores, funcionários, alunos e encarregados de educação caminharam num mesmo sentido. Só isso explica um percurso de reconhecida qualidade, esforçado, inovador e rigoroso, comprovado pela generalidade das empresas que integraram os nossos alunos.
Ana Regina Pinho:
Bom dia,
O meu nome é Ana Regina Pinho, sou licenciada em Gestão pela Universidade Técnica de Lisboa e sou docente profissionalizada da EPO desde 1999. Esta Escola é a minha segunda casa, que me satisfaz e complementa a nível profissional. Mais do que uma Escola, a EPO é uma Família.
Só assim é possível explicar a realidade que é hoje a Insignare: cerca de 500 alunos no ensino profissional de nível IV, divididos pelas Escolas de Ourém e Fátima; uma média/ano de 1200 utentes inscritos no Centro Novas Oportunidades; um esforço de formação contínua para 1500 activos/ano; o apoio a 1800 crianças nas áreas de enriquecimento curricular e a produção de 120.000 refeições/ano para escolas do ensino básico e para os nossos alunos. Tudo isto representa um orçamento anual na ordem dos 3 milhões de euros, garantindo trabalho, em diferentes intensidades e tipos de contrato a mais de 150 colaboradores.
Cláudio Gonçalves:
Bom dia,
O meu nome é Cláudio Gonçalves e também eu fui aluno da EPO, onde frequentei o Curso Técnico de Informática. Após a sua conclusão fui convidado a trabalhar nesta casa, desempenhando funções na área da manutenção dos equipamentos informáticos. Hoje trabalho no sector administrativo e financeiro da entidade titular, a Insignare. Como todos por aqui, colaboro em tudo aquilo que seja preciso fazer e estou satisfeito com a minha opção. Tenho por objectivos tirar uma licenciatura na área da engenharia informática e naturalmente subir de categoria e de ordenado.


Numa aproximação ao pormenor, verificamos que a Escola Profissional de Ourém cresceu dos seus iniciais 23 alunos para os actuais 275 alunos, distribuídos pelos cursos técnicos de gestão, construção civil, animação sociocultural, informática de gestão, design e energias renováveis, estando adequadamente instalada e equipada. Projecta a sua capacidade máxima para os 300 alunos e pretende concentrar-se crescentemente em áreas de elevada complexidade técnica e de forte integração no mercado de trabalho. Para isso foi e está a ser feito um grande investimento na melhoria das instalações e muito particularmente nos equipamentos. Os espaços oficinais têm que obrigatoriamente ser o coração da nossa actividade formativa e é a partir deles que se dá o primeiro passo para a integração dos alunos nas empresas.
Marina Ferreira:
Bom dia,
O meu nome é Marina Ferreira e sou aluna do 3º ano do Curso de Construção Civil. Sou natural aqui do Concelho de Ourém e não era bem este o curso que eu queria. A minha opção era o Turismo, mas por falta de vaga acabei aqui nas obras. O meu objectivo é ingressar no ensino superior e tirar um curso de engenharia ou arquitectura. Estou satisfeita com esta minha inesperada opção.
Vítor Hugo:
Bom dia,
Chamo-me Vítor Hugo, sou caloiro e sou aqui de Ourém. Desde há 15 dias que frequento o Curso Técnico de Design Industrial porque procura uma formação mais prática e menos teórica. O meu objectivo futuro é ingressar no ensino superior nesta área e de preferência da Escola das Caldas da Rainha. Estou contente com a opção que tomei.
Ambição antiga, a autonomização do Pólo de Fátima e a sua transformação em Escola de Hotelaria foi recentemente reconhecida e abre caminho para a confirmação do trabalho desenvolvido nas áreas da hotelaria e do turismo ao longo dos últimos 17 anos. Muitos dos nossos antigos alunos assumem hoje importantes responsabilidades em algumas das mais prestigiadas unidades hoteleiras e da restauração portuguesas, forçando pelo seu exemplo e pela constante necessidade de mão-de-obra qualificada nestes sectores, à construção a médio prazo das novas instalações da Escola de Hotelaria de Fátima.
Permita-me, Senhor Presidente da Câmara, que o incentive para este desafio estrutural no desenvolvimento económico e social do nosso Concelho, e que a Cerimónia Comemorativa dos “20 anos do ensino profissional em Fátima” possa coincidir com a inauguração desta tão ansiada escola. Da nossa parte e como sabe, tudo faremos para que tal se concretize.
Bruno Graça:
Bom dia,
O meu nome é Bruno Graça e sou aluno do 3º ano do Curso de Restauração, na sua especialização em Cozinha /Pastelaria. Não vim para este curso por ele ser uma moda, mas porque desde sempre foi o meu objectivo e também influenciado pelo meu irmão e pela sua namorada que aqui tiraram o Curso de Restauração. Para sermos os melhores precisamos urgentemente de melhores instalações e melhores equipamentos. Sei que muito foi feito nestes últimos meses, mas precisamos ainda de mais.
Yannick Genard:
Bom dia,
O meu nome é Yannick Génard, sou francês e por questões do coração resido em Portugal desde 1999. Estudei cozinha clássica no Lycée Hotellier Le Guê a Tresmes e trabalhei como cozinheiro no Lycée Honoré de Balzac, no Lycée Le Guê a Tresmes onde estudei, e Chef de Cozinha no College du Bois de L’Encloumet. 18 anos depois de ter iniciado a minha formação em cozinha, obtive o nível de Mestre Cozinheiro. Trabalho nesta Escola desde 2007 e nela deposito as melhores expectativas de desenvolvimento, acreditando que só um trabalho rigoroso e de elevada qualidade nos levará a atingir o sucesso.

O ano lectivo 2010/2011 será marcante na história da Escola de Hotelaria de Fátima. Aumentámos significativamente o número de alunos e transferimos para a sede da Escola, no antigo Seminário dos Monfortinos, os cursos de Recepção e Turismo. Para além das necessárias obras de requalificação de alguns espaços e respectivo reequipamento, estamos a instalar mais uma Cozinha de Produção e o Restaurante de Aplicação, que a partir do final deste mês passará a estar aberto ao público, todos os dias úteis, no período de almoço. Para além das duas Cozinhas de Aplicação já existentes nas instalações do CEF, foi criada uma Cozinha de Demonstração, que associada à Cozinha Central (que nesta fase produz diariamente 800 refeições), permitirão aos nossos alunos, com elevada frequência, passar de contextos de prática simulada para prática real. Acreditamos que deste modo iremos crescentemente assegurar uma formação de superior qualidade. Aqui como nas restantes vertentes de formação, em Ourém e em Fátima, não nos basta ser bons, queremos ser os melhores.

Inês Santos:
Bom dia,
O meu nome é Inês Santos e venho da aldeia de São Bento no Concelho de Porto de Mós e estou há apenas 15 dias na Escola de Hotelaria de Fátima, onde frequento o Curso de Restauração, na vertente de Restaurante / Bar. Vir para esta área é o concretizar de um sonho, acreditando ser uma actividade profissional que me satisfaz e que me permite integrar o mercado de trabalho rapidamente. Estou satisfeita com a opção que tomei, porque esta é uma área que me permite um grande contacto com o público.

Mas se o ensino profissional é a coluna vertebral da Insignare, razão de ser para a sua criação e existência, outras actividades assumem hoje um papel importante no seu esforço diário de trabalho. Refiro-me ao Centro de Formação Contínua que no passado ano proporcionou formação a 1500 activos, numa capacidade de realização na ordem dos 115%.
Lamentavelmente, mas por limitações de financiamento que nos vemos obrigados a aceitar, não teremos capacidade para realizar mais do que 20% daquilo que fizemos em 2009, verificando-se intermináveis listas de interessados aos quais não conseguimos responder.
Outra vertente fundamental é o Centro Novas Oportunidades, um dos primeiros instalados a nível nacional e que apresenta um nível de adesão e uma capacidade de certificação que ultrapassa todos os outros sediados na NUT III onde nos integramos. Uma média anual de 1200 utentes inscritos, para uma capacidade média de certificação de 500 pessoas/ano.
Apesar de todas as dúvidas sobre a capacidade de financiamento destes Centro para lá de 2011 e por toda a instabilidade que daí decorre, acreditamos estar a fazer um trabalho de extrema valia a nível social, provocando com este regresso à Escola uma valorização cultural e profissional da população do nosso Concelho.

Sílvia Gonçalves:
Bom dia,
O meu nome é Sílvia Gonçalves e sou técnica de RVCC do Centro Novas Oportunidades da Insignare. Sou licenciada em Serviço Social e mestranda em Intervenção para o Envelhecimento Activo. Também eu fui aluna da EPO onde frequentei o Curso de Gestão. Depois ingressei num Centro de Contabilidade e mais tive uma pequena empresa. Inicialmente não tinha ideia de ir para o ensino superior, mas a experiência adquirida aqui na Escola, sobretudo nas áreas técnicas, fez-me repensar e avançar. Estou satisfeita com as minhas opções e foi para mim importante ter estudado aqui na EPO.

Mas muito mais importante do que tudo aquilo que antes foi dito, é o nosso objectivo permanente de contribuir para formação de Homens e Mulheres de corpo inteiro, Cidadãos Atentos, Esforçados, Interventivos e Solidários. Gente com Atitude, que faz do Trabalho um desígnio constante e uma valorização pessoal e colectiva.
Exma. Senhora Ministra, minhas senhoras e meus senhores,
Compete-me uma palavra final de agradecimento:
• Para todos os que sempre acreditaram neste projecto;
• Para os alunos que aqui estudaram ou estudam e respectivos encarregados de educação;
• Para todos os colaboradores que aqui trabalharam ou trabalham;
• Para as entidades proprietárias da Insignare: Câmara Municipal de Ourém, Associação Empresarial Ourém-Fátima, Centro de Estudos de Fátima e Entidade Regional de Turismo de Leiria-Fátima e todos os seus dirigentes que integraram os nossos Corpos Sociais;
• Para o Ministério da Educação que sempre nos tutelou e para outras entidades que nos apoiaram financeiramente: a União Europeia, através do Fundo Social Europeu e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, através da Segurança Social;
• Para as empresas que nos apoiaram através da integração dos nossos alunos no mercado de trabalho;
• Para todos vós que aqui nos honram com a vossa presença;
• Para todos aqueles que sempre fizeram o favor de ser nossos amigos.

Muito obrigado a todos!

Francisco Vieira

4ªs em Movimento...


13/10/10

A imaginação também come..


Pude viver a história, conversar com personagens imaginários e reais, passear por entre florestas de gelado ou praias com mar de salmão. Pude voar em balões de ravioli e mandar tudo ao ar, mergulhar numa enseada, aprender lições de anatomia com batatas, pude gritar, pude beijar, comer frutas e vegetais e encher os bolsos com goluseimas que me estragam os dentes mas aquecem o coração,
Portei-me como uma criança mas não me importo. A imaginação também come e tem direito a tudo, doce, salgado, amargo, ácido e um pouco de picante.:)
Obrigado Carl W.

Carl Warner tornou-se conhecido em Janeiro de 2008 quando foi convidado a participar num programa da TV britânica, “Richard & July”, onde foi confrontado com a natureza das imagens então reveladas. Do trocadilho das palavras “food” (alimentos) e “landscape” (paisagem) construiu o nome da série de fotografias: “Foodscapes”.
Quem quiser ver todos os trabalhos deste artista, basta seguir o link:
http://carlwarner.com
Sandra Monteiro