A GESTÃO DA CRISE
Crise, indica uma fase de desordem no desenvolvimento normal de um sistema. Podemos identificar três componentes chave neste conceito: a ameaça, a incerteza e a urgência.
Sempre que uma situação de crise ocorre numa empresa, resultante de falhas diretas ou indiretas, a sua imagem é colocada em causa. Isto obriga a ações acertadas e atempadas.
Constatamos no entanto que existem empresas (poucas) que, apesar de estarem munidas com planos de crise, não conseguem implementá-los na sua totalidade, ou seja, só uma pequena parte da organização tem conhecimento de como agir perante uma situação de crise. Isto pode levar a uma ineficaz gestão da crise.
Em situações de crise é necessário atualizar todos os procedimentos da organização, assumir a situação e os erros que se cometeram. Não podemos esquecer que os rumores neste tipo de situações proliferam rapidamente.
Para que as coisas funcionem deve haver um alinhamento perfeito entre a equipa e o diretor, presidente ou administrador, porque quando tudo está quase perdido não há tempo para discutir as opções táticas de especialistas.
Por outro lado, a gestão da crise tem um elevado custo pois envolve um elevado nível de stress porque a reputação da empresa ou instituição pode fazer vítimas entre todos.
A questão parece simples, parece que tudo se resume a comunicação e liderança, mas em tempos difíceis os bons líderes escasseiam e outros não sabem comunicar. Uma equipa fortemente motivada, coesa e orientada pode erguer o barco e fazê-lo avançar mesmo que seja contra maré, veja-se o caso nacional, e passo a publicidade, da empresa Sicasal. Tem mérito a gestão de topo, têm mérito os colaboradores e toda a opinião pública que assistiu, sobre as cinzas daquela crise, a manifestações de identidade, responsabilidade e até de afeto necessárias, mas muitas vezes esquecidas no mundo empresarial.
Ana Pinho
Docente
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