Como muitos de vocês tiveram oportunidade de
reparar, a Biblioteca da EPO funciona agora num novo espaço, com uma sala
própria, plenamente equipada para as práticas da leitura, do estudo, dos
trabalhos de grupo, e até do ensino na sua forma mais convencional. Houve desde
o início desta nova fase, a preocupação de criar as condições ideais para que
este fosse um espaço vivo de debate, de criatividade, de génio. Um lugar das
ideias, e uma celebração viva e colectiva da cultura, da partilha, da interação.
Nos tempos em que vivemos, os livros abrem as
portas do mundo, precisamente quando elas parecem fechar-se. Dão-nos esperança,
e mostram as raízes do engenho e do génio. Ao desmontarem o impossível, ao
mostrarem caminhos, os livros são pura luz, sol, e calor. A porta da nossa biblioteca deve abrir todas
as portas. Para nos mostrar o universo, pelos olhos de Carl Sagan; ou uma
infância sem fim, pela pena de Mark Twain… Para nos falar da visão de Darwin,
ou Picasso; ou de como os Portugueses rasgaram um dia todos os horizontes,
recusando-se a aceitar um destino onde não haja lugar para o sonho, para a
aventura, para a descoberta…
Na nossa Biblioteca há verdadeiros tesouros,
que falam de construções maravilhosas, de descobertas e práticas visionárias,
de como as ideias mudam o mundo. Há nela sementes de conhecimento, de riqueza, de
inconformismo, de esperança e progresso.
A Biblioteca da EPO é dos
professores e dos alunos. Viverá do seu
esforço, da sua imaginação, da sua curiosidade, das suas ideias. Todos juntos
faremos desta Biblioteca um lugar mágico de ideias, de conceitos, da palavra; e
nela continuaremos juntos a alimentar esse sonho primevo do ensino, do
conhecimento, da informação e da ciência: o de arrebatar das mãos dos deuses o
fogo da sabedoria, e de reclamarmos para todos nós o eterno direito a sonhar.
César Adão - Professor da disciplina de Área de Integração
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