Cada ciência, em particular, reflecte-se na escola através das disciplinas, mas estes isoladamente, não podem ajudar os alunos (futuros trabalhadores) para entender os fenómenos da natureza, a sociedade e do pensamento, de uma forma holística, habilitando-os a transformar o mundo para o bem da humanidade (incluindo até mesmo a sobrevivência dos seres humanos) e enfrentar os desafios da sociedade actual e futura.
As fórmulas? Podem ser muitas, mas acredite que só as descobriremos se criamos espaços sistemáticos de intercâmbio metodológico entre professores, onde se conciliem as posições teóricas e conceptuais das disciplinas sem perder de vista as necessidades dos formandos de acordo ao contexto e a realidade onde habitam e vão a desenvolver-se. Neste sentido, a planificação das aulas tem um papel de suma importância, deve ser actualizada, feita com base no diagnóstico da turma e com pensamento integrador.
Devemos aspirar a formação interdisciplinar dos alunos como forma de apropriação de uma cultura geral, que exige uma educação sistemática no exercício dum trabalho científico para desenvolver o pensamento reflexivo, crítico, criativo no formando, permitindo uma atitude adequada como profissional, do contrário caros colegas não conseguiremos fazer frente as soçobras de alta mar e o nosso precioso barco nunca chegara a terra.
Ana María Garcia Salvador (formadora de Espanhol)
*Edgar Morin: Pseudónimo de Edgar Nahoum, antropólogo, sociólogo e filosofo francês.
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